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INCITAÇÃO AO GOLPE

Carlos teria postado vídeo que tornou Bolsonaro investigado

Na legenda do vídeo, dizia: "Lula não foi eleito pelo povo, ele foi escolhido e eleito pelo STF e TSE".

Imagem ilustrativa da notícia Carlos teria postado vídeo que tornou Bolsonaro investigado camera Agencia Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi incluído como investigado no inquérito 4.921, denúncia que apura a "instigação e autoria intelectual dos atos antidemocráticos", após o compartilhamento de um vídeo no Facebook que resultou na depredação das sedes dos Três Poderes, "A decisão do Alexandre de Moraes foi injusta", disse um ex-ministro de Bolsonaro em entrevista a UOL. "Quem realizou essa postagem foi o Carluxo."

O vídeo compartilhado pelo perfil de Bolsonaro mostrava uma entrevista onde Felipe Gimenez, procurador bolsonarista do Mato Grosso do Sul, dizia mentiras sobre as eleições do ano passado. O procurador ainda afirmou que o presidente Lula (PT) foi "escolhido pelo serviço eleitoral e pelos ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral".

Na legenda do vídeo, dizia: "Lula não foi eleito pelo povo, ele foi escolhido e eleito pelo STF e TSE". O ex-ministro afirma que Carlos Bolsonaro tem posse das senhas de todos os perfis mantidos pelo pai nas redes sociais.

Ele teria compartilhado o vídeo sem a autorização do pai. Diante dessas hipóteses, o filho número dois seria "coautor do crime de incitação pública à prática de crime, previsto no artigo 286 do Código Penal."

O compartilhamento do vídeo com as notícias fakes sobre o processo eleitoral foi feito no dia 10 de janeiro às 21h55, um pouco menos de 48 horas depois da invasão terrorista em Brasília.

Após a invasão, na madrugada do dia 11 de janeiro, o post foi apagado, porém, as imagens já viralizavam nas redes sociais.

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O ministro do Supremo Alexandre de Moraes, deferiu o pedido da Procuradoria-Geral da República para incluir Bolsonaro no inquérito.

Moraes concluiu que as mentiras espalhadas no Facebook de Bolsonaro "se revelaram como mais uma das ocasiões em que o então mandatário se posicionou de forma, em tese, criminosa e atentatória às instituições".

Moraes mencionou que Bolsonaro "incorre nas mesmas condutas", entre elas a atuação de milícias digitais, a disseminação de fake news sobre vacinas contra a covid além do vazamento de investigação e ataque aos computadores do Tribunal Superior Eleitoral.

De acordo com Moraes, Bolsonaro contribuiu de maneira relevante para influenciar os atos golpistas. "Efetivamente, a partir de afirmações falsas, reiteradamente repetidas por meio de mídias sociais e assemelhadas, formula-se uma narrativa que, a um só tempo, deslegitima as instituições democráticas e estimula que grupos de apoiadores ataquem pessoalmente pessoas que representam as instituições, pretendendo sua destituição e substituição por outras alinhadas ao grupo político do ex-presidente e, de maneira ainda mais grave, instiga que apoiadores cometam crimes de extrema gravidade contra o Estado Democrático de Direito, como aqueles ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023." Escreveu o ministro.

Bolsonaro, que está em Orlando desde o ano passado, ainda não se pronunciou sobre a decisão de Moraes.

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