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Bolsonaro disse não a 11 ofertas de vacinas

O governo federal simplesmente ignorou as ofertas de vacinas, feitas por diferentes fabricantes. As recusas estão documentadas e já estão nas mãos dos senadores que compõem a CPI da Pandemia, aberta hoje (27).

Imagem ilustrativa da notícia Bolsonaro disse não a 11 ofertas de vacinas camera Em pelo menos 11 ocasiões, o governo Jair Bolsonaro simplesmente ignorou as ofertas de vacinas, feitas por diferentes fabricantes | Marcelo Camargo - Agência Brasil

Somente nos primeiros quatro meses de 2021, o Brasil já registra mais mortes por Covid-19 do que em todo o ano de 2020, ao passo em que o plano nacional de imunização contra o coronavírus tem se mostrado insuficiente, sobretudo devido à escassez de vacinas.

O insucesso do plano de imunização pode ser atribuído à negligência do governo federal na aquisição de vacinas. Em pelo menos 11 ocasiões, o governo Jair Bolsonaro simplesmente ignorou as ofertas de vacinas, feitas por diferentes fabricantes. As recusas estão documentadas e já estão nas mãos dos senadores que compõem a CPI da Pandemia, aberta hoje (27). A informação é do colunista do G1, Otávio Guedes.

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O número de vezes em que o governo federal decidiu não comprar imunizantes deve crescer à medida em que os parlamentares avançarem nas investigações.

Recusa ao Butantan

Das onze recusas conhecidas e que podem ser provadas com documentos, seis são referentes à Coronavac. Há três ofícios assinados pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, oferecendo o imunizante. O primeiro, datado de 30 de julho de 2020, e o segundo, de 18 de agosto, ficaram sem resposta. O terceiro documento foi entregue pessoalmente em 7 de outubro por Dimas Covas, ao então ministro da saúde, o general Pazuello.

Diante da falta de respostas aos documentos, o Instituto Butantan realizou três videoconferências com integrantes do Ministério da Saúde para fazer a oferta. Nada andou.

Recusa à Pfizer

Há ainda mais três ofertas formais feitas pelo laboratório Pfizer. Na primeira delas, realizada em agosto de 2020, a farmacêutica colocou à disposição do Brasil 70 milhões de doses para serem entregues em dezembro. As outras duas ofertas formais, feitas via documentos, foram confirmadas pelo laboratório. Segundo o ex-secretário de comunicação, Fabio Wajngarten, como o Ministério ignorava as propostas, exatamente como fez com o Butantan, ele próprio abriu as portas do Palácio do Planalto para uma negociação formal com o presidente da República e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Não ao Consórcio Covax Facility

O senador Randolfe Rodrigues, autor do requerimento da CPI acrescenta à contagem outras duas ocasiões, em que o governo Jair Bolsonaro se recusou a participar consórcio da Covax Facility. Segundo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, o Brasil só aderiu no terceiro convite para aquisição de 212 milhões de doses – o número de doses destinadas ao Brasil foi reduzido, a pedido do governo federal.

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