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POLÍCIA

Homicídio em Ananindeua pode ter sido por tráfico de drogas

Num lugar onde o silêncio marca o medo da comunidade que vive sob a expansão do território de facções criminosa uma carta anônima – entregue à reportagem, do DIÁRIO DO PARÁ – atribuiu aos traficantes de droga a autoria de um assasinato, no início da tarde

Num lugar onde o silêncio marca o medo da comunidade que vive sob a expansão do território de facções criminosa uma carta anônima – entregue à reportagem, do DIÁRIO DO PARÁ – atribuiu aos traficantes de droga a autoria de um assasinato, no início da tarde de ontem, no bairro de Águas Brancas, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. O crime foi com requintes de crueldade. A vítima foi levada para uma área de mata atrás de um cemitério público no conjunto Girassol. Ali foi colocada numa cova rasa e, com as mãos amarradas, foi baleada até a morte.

Segundo a carta anônima, este não foi o primeiro e nem será o único caso de homicídio a ser registrado naquela comunidade. Isto porque o texto expressa claramente que os assassinos já têm um próximo alvo: Um adolescente, morador do bairro, que já sofre ameaças de morte.

Até a noite de ontem, o corpo da vítima ainda não havia sido identificado. Duas mulheres que moram numa área de invasão conhecida por “Cidade de Deus”, e que fica por trás da área de mata, estiveram no local do crime e comentaram ser amigas da vítima.

Disseram que sabiam apenas do primeiro nome dele, que seria “Josiel”, mas não quiseram falar nada sobre o que sabiam. Uma delas inclusive está grávida e passou mal.

CONTRADITÓRIAS

As informações dela foram contraditórias. Uma disse que a vítima também morava na Cidade de Deus, enquanto que a outra negou que ele morasse lá. Disseram ainda que a mãe da vítima morava no bairro do Tenoné.

Moradores do condomínio “Padre Pietro Gerosa” comentavam, das janelas de seus apartamentos, que ouviram ruídos de tiros vindo da área de mata e logo, em seguida, viram pessoas saírem correndo do local. “Pensava que era bombinha de São João”, comparava uma moradora, em relação aos tiros que ouviu. Peritos criminais e uma equipe da Divisão de Homicídios estiveram no local do crime e deram início as diligências.

CARTA

Antes de sair do local, a reportagem do DIÁRIO recebeu uma carta anônima de uma pessoa que mora na área. O remetente escreveu que os moradores dos conjuntos próximo onde o crime aconteceu vivem amedrontados e sob constantes ameaças de traficantes ligados a facções criminosas. “O poder público fechou os olhos diante do povo”, desabafou no texto manuscrito.

A carta, de 14 linhas, cita ainda que este já seria “o 5º jovem a ser morto por traficantes” na comunidade e que um adolescente está marcado para morrer. Nas entrelinhas, a pessoa que escreveu a carta clama por socorro diante da violência que se instalou na Região Metropolitana de Belém, onde facções já demarcaram seus territórios e agora expandem as suas áreas de domínio.

(Diário do Pará)

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