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POLÍCIA

Preso por matar quatro pessoas da mesma família

Adriano Fernandes dos Santos Costa, 20 anos, foi preso pela Polícia Civil, nesta sexta-feira (15), suspeito de ser o autor das mortes de quatro pessoas da mesma família, crime ocorrido no último dia 12, na zona rural do município de São Geraldo do Araguai

Adriano Fernandes dos Santos Costa, 20 anos, foi preso pela Polícia Civil, nesta sexta-feira (15), suspeito de ser o autor das mortes de quatro pessoas da mesma família, crime ocorrido no último dia 12, na zona rural do município de São Geraldo do Araguaia, no sudeste paraense.

As vítimas são o caseiro e vaqueiro da fazenda Antônio Gonçalves de Sousa (pai, 41 anos); Sandra Rosa Sales Silva (mãe, 38 anos); Charles da Silva Sousa (filho, 18 anos), e Catielle Silva Sousa (filha, 16 anos).

O crime chegou ao conhecimento da Polícia Civil, por volta de 21h30, quando policiais civis do município foram acionados por moradores que informaram o suposto homicídio de quatro pessoas de uma família de caseiros que viviam na fazenda Resende, localizada na Vila Paraíso, a cerca de 80 quilômetros do centro da cidade.

As investigações foram iniciadas no mesmo dia, quando os policiais civis foram até a fazenda e, de início, encontraram apenas manchas de sangue espalhadas pelo local, porém sem corpo algum localizado no terreno.

As buscas foram intensificadas no seguinte, dia 13, quando policiais civis da Delegacia de São Geraldo do Araguaia, sob coordenação do delegado Gabriel Santos, e das Delegacias de Homicídios de Marabá e de Conflitos Agrários de Marabá, e de cidadãos que se juntaram aos policiais para fazer as buscas na propriedade rural até localizar os corpos.

Na região, a equipe da Polícia Civil foi informada por policiais do Destacamento da Polícia Militar da Vila Paraíso que as suspeitas recaíam sobre Adriano, que trabalhava junto à família cuidando da fazenda. Adriano é primo de Sandra Rosa e morava com as vítimas havia quatro anos.

Segundo os policiais, Adriano teve problemas com os pais, por causa do envolvimento dele com drogas e bebidas, e por isso, foi acolhido por Sandra na família. As equipes policiais, durante as investigações, localizaram o suspeito em São Geraldo do Araguaia.

Em interrogatório, Adriano negou qualquer crime sob alegação de que desconhecia onde estariam os corpos. Segundo Adriano, a família teria lhe informado que havia se mudado da fazenda. Contudo, em conversa apartada com a Polícia Civil ainda no local dos fatos, Adriano acabou por confessar o crime e informou aos policiais o local onde o corpo de Charles da Silva Sousa, um rapaz de 18 anos, poderia ser encontrado.

Para prevenir a revolta popular e possível linchamento, enquanto as buscas eram feitas na região, Adriano foi conduzido à Delegacia de São Geraldo do Araguaia, para ser ouvido em depoimento.

Na unidade policial, ele confirmou ter assassinado os membros da família e descreveu toda dinâmica do crime. Ele alegou que decidiu matar a família motivado por ódio contra o caseiro Antônio Gonçalves de Sousa. Adriano afirmou que constantemente era tratado com insultos e xingamentos por Antônio. Dessa forma, o acusado alega que resolveu planejar a morte dele como forma de vingança. Em sua versão, Adriano contou que começou a matar as vítimas a tiros de espingarda calibre 20, por volta de 14 horas do último dia 12. A arma pertencia ao caseiro.

Segundo Adriano, Antônio Gonçalves de Sousa foi o primeiro a ser morto. Logo em seguida, matou Sandra Rosa Sales Silva e depois Catielle Silva Sousa, todos por disparos de espingarda. Os corpos das três primeiras vítimas foram jogados dentro de um tronco oco de castanheira existente na fazenda. Depois, por volta de 18 horas do dia 12, o acusado contou ter morto a tiros o jovem Charles da Silva Sousa, filho do caseiro, logo após a vítima chegar da escola. O corpo de Charles foi deixado no curral da fazenda, mesmo local onde Charles foi morto por Adriano.

O acusado revelou ainda que queimou uma mala com vários objetos pessoais das vítimas, entre os quais, documentos pessoais e uma quantia em dinheiro que seria R$ 5 mil que eram guardados pelo caseiro.

O preso vai responder pelos quatro homicídios e pela ocultação dos cadáveres.

(Com informações da Polícia Civil)

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