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POLÍCIA

Monitores denunciam descaso em unidade da Fasepa

Os monitores e funcionários da Unidade de Atendimento Socioeducativa de Benevides, gerenciado pela Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), denunciaram ao DOL o descaso com o local nesta quinta-feira (01). Eles relatam que estão sendo amea

Os monitores e funcionários da Unidade de Atendimento Socioeducativa de Benevides, gerenciado pela Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), denunciaram ao DOL o descaso com o local nesta quinta-feira (01). Eles relatam que estão sendo ameaçados e agredidos com frequência pelos adolescentes que estão na unidade.

“Na segunda-feira (29 de janeiro), por pouco um monitor não foi agredido. Um outro colega de trabalho conseguiu segurar o adolescente, que estava com uma pedra na mão. Hoje já foram encontradas várias pedras e estoques dentro dos quartos-celas e mesmo assim a gestão da casa não autorizou a Ciepas (Companhia Independente Especial de Polícia Assistencial) entrar”, denuncia um funcionário que prefere não se identificar. Essa não é a primeira vez que uma situação dessa acontece em locais gerenciados pela Fasepa. No dia 15 de janeiro, o DOL divulgou o caso de um monitor que foi agredido com uma pedrada dentro do Centro Juvenil Masculino (CJM), em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.

Outro servidor diz que está difícil trabalhar no local. “Estamos temendo pela nossa integridade física. Diariamente são ameaças dos adolescentes e falta de apoio da equipe técnica e da atual gestão. Psicólogos e assistentes sociais também já foram agredidos e estão com medo de atender os adolescentes. Os monitores que estão em contato direto com ele, estão sendo ameaçados e ninguém toma providências”, relata.

Além das ameaças e agressões, os funcionários também denunciam a falta de materiais e equipamentos no local. “Os enfermeiros, muitas vezes, têm que comprar medicamento do seu bolso para segurar a casa. Os monitores tiveram que comprar rádios para poderem se comunicar, além das algemas. A casa está sem direção’, perderam o comando. Sem contar que estão nos tolindo para não denunciarmos as situações”, completa o funcionário.

Em nota, a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) informou que toda denúncia de ameaça ou agressão é acompanhada pela equipe da Diretoria de Atendimento Socioeducativo da Fundação. Realizando procedimento para a responsabilização dos envolvidos, além de reuniões periódicas para ouvir os servidores sobre os serviços prestados nas unidades socioeducativas gerenciadas pela Fasepa. Os servidores que atuam na monitoria contam com treinamento e qualificação permanente, realizado pelo Núcleo de Gestão de Pessoas, para lidar com possíveis situações de conflitos, devido à complexidade do atendimento socioeducativo.

A Fasepa esclareceu ainda que não procede a informação de compra de materiais (como algemas e remédios) por parte dos servidores. A Fundação possui contratos vigentes com empresas responsáveis pela oferta de materiais que garantam a realização do atendimento socioeducativo em todas as unidades existentes no Estado. Especificamente no caso de medicamentos, a Fasepa possui contrato vigente com empresa que garante a oferta na área da saúde básica. Quando um medicamento não é disponibilizado pela empresa contratada ou na rede de serviços, a Fundação garante a compra com recursos próprios.

Sobre a entrada da Companhia Independente Especial de Polícia Assistencial (Ciepas), da Polícia Militar, A Fasepa informou que estava agendada uma revista para hoje, mas tanto a equipe técnica quanto o próprio Ciepas decidiram adiar. A equipe da unidade deliberou por realização de assembleia com os adolescentes e seus familiares. Que será realizada ainda hoje na unidade socioeducativa.

(DOL)

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