A justiça do Pará decretou hoje (19) a prisão preventiva de Jeferson Michel Miranda Sampaio, acusado pelo Ministério Público do Pará (MPPA) de homicídio qualificado, após vender droga em 2015 à João de Deus Pinto Rodrigues, filho do dono de uma rede de supermercados paraense.
O caso vinha sendo considerado como uma "overdose acidental", mas a 3ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) e chegou à conclusão de que foi uma “overdose encomendada”, solicitando a prisão preventiva do acusado.
O CRIME
João de Deus morreu após overdose na madrugada do dia 27 de fevereiro de 2015. Segundo as investigações do MPPA, a vítima veio a óbito após consumir a droga sintética GHB, conhecida no mundo das drogas como ‘gota’. A substância foi comprada e consumida dentro de uma boate da capital paraense.
No entendimento do MPPA, Jeferson Sampaio teria o conhecimento de que a quantidade vendida para João de Deus era letal, e mesmo assim prosseguiu com a venda.
“A convicção quanto a existência e autoria do crime de homicídio qualificado decorre de perícia técnica e dos elementos de prova testemunhal colhidos na fase de investigação preliminar”, diz o Ministério Público na denúncia.
Jeferson Sampaio já se apresentou à polícia espontaneamente nesta terça-feira, após ter conhecimento de que estava sendo procurado. O MPPA não divulgou a versão do acusado sobre o crime.
(DOL)
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