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POLÍCIA

Preso acusado de matar presidente de associação

Francisco Pereira da Silva, conhecido como "Cris", foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva. De acordo com a Polícia Civil, ele é acusado de participar do assassinato de Nedir Antonio de Moraes, um dos presidentes de uma associação de trab

Francisco Pereira da Silva, conhecido como "Cris", foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva. De acordo com a Polícia Civil, ele é acusado de participar do assassinato de Nedir Antonio de Moraes, um dos presidentes de uma associação de trabalhadores rurais da colônia Escalada do Norte, localizada na zona rural de Rio Maria e Xinguara, sudeste paraense, em 1º de dezembro de 2016.

Francisco Pereira, juntamente com Moacir Abreu da Silva Filho, conhecido como "Nego", que já se encontra recolhido no Centro de Triagem de Marabá, se associaram a um homem conhecido como "Zé Nilton" e a Enivaldo Emiliano Cardoso para executar o assassinato da vítima. A informação foi divulgada pela Polícia Civil nesta sexta-feira (17).

De acordo com o delegado Valdivino Miranda, titular da Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) de Redenção, a equipe policial constatou que, no dia do crime, Nedir Moraes havia ido até o município de Xinguara para trocar um cheque referente à venda de uma parcela rural do assentamento Escalada do Norte. Ao retornar para o assentamento, a vítima foi surpreendida por disparos de armas de fogo vindos de um barranco na mata no momento em que estava na estrada passando a vila São Francisco.

Na ocasião do crime, a vítima estava na companhia da esposa, filha e duas mulheres. Nedir foi atingido e morreu instantaneamente. A esposa, a filha e as outras duas ocupantes do veículo fugiram pela mata e conseguiram abrigo em uma fazenda a 5 quilômetros do local. No local da emboscada, foram encontradas munições calibres 38 e 44 intactas e cápsulas deflagradas.

Após investigações, a equipe policial conseguiu localizar dois dos executores, Moacir Abreu e Francisco Pereira. "A dupla faz parte de uma associação criminosa que tem como principais práticas de crimes roubo de motocicletas, tráfico de drogas e homicídios na região de Marabá", informou o delegado. Em depoimento, os acusados afirmaram que haviam sido contratados há algum tempo por Edvaldo Cardoso e "Zé Nilton" para executar Nedir de Moraes.

Inicialmente, eles deveriam somente roubar uma motocicleta e repassar para Edvaldo. Porém, após o roubo da motocicleta, Edvaldo e Zé Nilton propuseram que Moacir e Francisco os acompanhassem até um local onde seria feita uma emboscada para matar o presidente de uma das associações do assentamento Escalada do Norte.

Para conseguirem realizar o crime, os acusados emitiram um cheque em nome de um suposto comprador do Estado de Goiás que estaria interessado em adquirir uma parcela rural no assentamento. O cheque foi repassado a Nedir, que, após realizar a troca do cheque por dinheiro, transferiu a quantia para a conta da esposa de Edvaldo, que havia sido o intermediário da suposta venda de terra.

Em depoimento, Francisco Pereira afirmou que ele, Moacir, Edvaldo e Zé Nilton chegaram ao local no dia do crime por volta das 15h30. Zé Nilton ficou portando o rifle calibre 44 e Moacir ficou com o rifle calibre 38. Edvaldo foi o responsável por planejar toda execução do crime e Francisco pilotou uma das motocicletas na fuga.

No dia 22 de fevereiro deste ano, a equipe policial conseguiu efetuar a prisão de Moacir Abreu no município de São Domingos do Araguaia, sudeste paraense. Com ele, foi encontrado um revólver calibre 38 recém adquirido e munições.

A prisão de Francisco Pereira esclareceu ainda mais a motivação do crime. Ele foi preso na rodovia Transamazônica, no município de Palestina do Pará, no momento em que saía de uma fazenda conduzindo uma motocicleta Bros de cor vermelha.

Os acusados irão responder pelos crimes de homicídio qualificado, associação criminosa armada, furto e porte ilegal de arma. As investigações irão prosseguir para apurar outros possíveis crimes praticados pelos presos.

(Com informações da Polícia Civil)

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