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POLÍCIA

Ano tem oito agentes de segurança mortos no Pará

Em 40 dias do ano de 2017, 8 agentes de segurança pública (sendo 5 policiais militares, 2 guardas municipais de Belém e um agente prisional de Santarém) foram assassinados no Pará. Em outra forma de verificar estes índices de violência, chegamos a um cená

Em 40 dias do ano de 2017, 8 agentes de segurança pública (sendo 5 policiais militares, 2 guardas municipais de Belém e um agente prisional de Santarém) foram assassinados no Pará. Em outra forma de verificar estes índices de violência, chegamos a um cenário no qual a cada 5 dias um agente de segurança, seja policial, guarda ou agente prisional, tem a vida ceifada por bandidos. No ano passado, o número de policiais militares e civis que foram vítimas de homicídios e de latrocínios chegou a 25, no Estado do Pará. Estes dados não levam em consideração os profissionais de segurança que tiveram outros tipos de morte violenta, como acidentes de trânsito, por exemplo.

Segundo o site Força e Honra – cujo conteúdo é voltado principalmente para os profissionais de segurança – em 2016, 477 policiais foram mortos no Brasil.

Os casos mais recentes de policiais mortos, no Pará, aconteceram em municípios do interior do Estado. Em Canaã dos Carajás, sudeste paraense, a policial militar Jocyane Durans, que já estava na reserva foi morta dentro do bar de sua propriedade.

Em Abaetetuba, o sargento PM Sergio Margalho, foi morto dentro da própria casa e o principal suspeito de cometer o homicídio foi um sobrinho dele, supostamente usuário de drogas.

Após a morte do policial, uma onda de assassinatos de 5 aconteceu na cidade, mas até 24 horas depois do crime a polícia não confirmava se as mortes tinham alguma relação com a do sargento.

Já em Belém, quando o militar da Rotam Rafael Costa foi assassinado por bandidos durante uma troca de tiros, no bairro da Cabanagem, no último dia 20 de janeiro, a Região Metropolitana também registrou uma onda de mortes. Dezenas de pessoas foram executadas e os órgãos de Segurança Pública relacionaram algumas dessas ocorrências com o assassinato do militar.

As mortes são investigadas por uma equipe da Divisão de Homicídios que analisam imagens de circuito de segurança.

ARMAS: ALVOS DE COBIÇA

As armas usadas pelos agentes de Segurança Pública, geralmente as pistolas calibre 380 e a Ponto 40, são alvos de interesse de bandidos, que em diversos casos atacam – chegam a matar – policiais e guardas para roubar deles as armas usadas.

O caso mais emblemático disso, esse ano, foi a do guarda municipal Wellinson Figueiredo, de 29 anos, que foi morto dentro da Escola Municipal Walter Leite Caminha, no conjunto Catalina, bairro do Mangueirão, em Belém.

O crime aconteceu na tarde do dia 9 de janeiro. Segundo informações ainda no local, o guarda teria ido até o seu carro, no estacionamento, quando foi surpreendido por um suspeito que já chegou atirando contra o agente. Minutos antes, o suspeito já tinha entrado na escola se passando por pai de aluno e perguntando sobre vagas para matrículas. A arma do guarda foi roubada pelo assassino, que fugiu junto com um comparsa em um carro vermelho.

População fica sem respostas do poder público

Na semana que passou, o DIÁRIO, solicitou à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informações sobre o andamento das investigações sobre as mortes dos policiais e dos guardas municipais, mas não recebemos nenhum posicionamento em relação aos questionamentos

feitos por e-mail.

Também solicitamos o número de armas apreendidas, em 2016, e quantas delas eram de uso da força de Segurança e estavam em poder de bandidos, mas não recebemos estes dados. No site da Segup, os dados estão desatualizados. Com isso, a sociedade paraense e os familiares ficam sem respostas.

2 de Janeiro - PM

O Sargento PM J. Matos, da PRE, morreu após ser baleado na cabeça. O tiro foi disparado por um colega de farda. O caso ocorreu em Quatro Bocas, no município de Tomé-Açu.

9 de janeiro – GMB

O guarda municipal Wellison Carneiro Figueiredo, 29, foi assassinado dentro da Escola Municipal Walter Leite Caminha, no bairro do Mangueirão, Belém. Os suspeitos mataram e roubaram a arma do agente de segurança.

20 de janeiro – PM

O soldado PM Rafael da Silva Costa, 29, da Rotam, morreu durante uma troca de tiros com assaltantes, no bairro da Cabanagem, em Belém.

05 de fevereiro – PM

O sargento PM Manoel Vieira Moraes, 51, foi morto em Outeiro, Região Metropolitana de Belém. O militar estava na corporação desde 1992.

05 de fevereiro – GMB

O guarda municipal Diego Silva, 30, foi morto por assaltantes no bairro da Guanabara, em Ananindeua. Os suspeitos roubaram a arma do agente.

07 de fevereiro – PM

O cabo PM Sergio Margalho, 55, foi morto dentro da própria casa, em Abaetetuba, nordeste paraense. O acusado de cometer o crime é o sobrinho do militar.

07 de fevereiro – PM

A sargento PM Jocyanne de Fátima Souza Durans, da reserva, foi morta a tiros, em Canaã dos Carajás, no sudeste paraense. Até o momento não se sabe as causas do crime e ninguém foi preso.

07 de fevereiro - Agente penitenciário

O agente penitenciário Paulo Daniel Pingarilho foi atacado a tiros, não resistiu, e morreu no bairro do Livramento, município de Santarém, oeste paraense.A vítima caminhava despreocupadamente no cruzamento das avenidas Muiraquitã e Rosa Passos, após acompanhar a mãe, que estava em uma clínica, quando foi baleado 3 vezes. Morreu na hora.

(Denilson de Almeida/Diário do Pará)

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