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POLÍCIA

"Nonato Pereira não vai se entregar", diz advogado

Apontado como um dos mentores do esquema que desfalcou financeiramente diversas prefeituras do Pará, o radialista Raimundo Nonato Pereira, 53 anos, ainda continua foragido da Polícia Federal. E tão cedo não tem a intenção de se entregar, apesar de ter con

Apontado como um dos mentores do esquema que desfalcou financeiramente diversas prefeituras do Pará, o radialista Raimundo Nonato Pereira, 53 anos, ainda continua foragido da Polícia Federal. E tão cedo não tem a intenção de se entregar, apesar de ter contra si um mandado de prisão decretada pela Justiça Federal. O DIÁRIO entrou em contato com o advogado do radialista Raimundo Nonato da Silva Pereira, Elson Soares, para saber quando Nonato Pereira, como é conhecido, deverá se entregar à PF.

Há 3 dias, o advogado afirmou que seu cliente deveria se apresentar diretamente à Justiça Federal na próxima semana, mas em conversa por telefone na manhã de anteontem (27), Soares disse que entraria com um pedido de revogação, na Justiça, da prisão preventiva de Nonato Pereira. “Ele se nega a ser ouvido pela polícia, o que é um direito constitucional dele. Ele prefere se apresentar ao juiz”, declarou.

O radialista possuia um programa diário e matinal na rádio Mix FM, mesma emissora de Silvinho Santos - preso em 2004, acusado de extorsão, após, supostamente, chantagear um empresário do ramo da construção civil no Pará. À época, a polícia identificou o mesmo esquema da operação que Nonato agora é acusado.

MACONHA

Soares disse ainda que seu cliente não participou do esquema fraudulento junto à empresa BR7 e que Nonato Pereira não tinha conhecimento que os pagamentos que recebia de Alberto para anunciar em seu programa de rádio era oriundo de desvio de recursos públicos. Na casa do radialista, a PF encontrou R$ 76 mil, além de mil dólares e uma certa quantidade de maconha. O advogado declara que o dinheiro seriam economias, e que a maconha era para uso medicinal.

Porém, não informa qual era a enfermidade do seu cliente. As buscas da polícia continuam em sigilo. Segundo o delegado Alexandre Brado, da PF, as investigações também continuam para identificar a participação de agentes públicos junto ao esquema. “Estamos analisando matérias apreendidos e ouvindo pessoas para identificar a participação de funcionários públicos”, adiantou.

Caso envolveu esquema de 200 milhões

A Polícia Federal prendeu 5 pessoas durante a Operação Lessons. A ação visa combater o esquema fraudulento no fornecimento de material didático para prefeituras paraenses, por um curso de inglês. O grupo é acusado de desviar recursos públicos com verba oriunda do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Estima-se que o prejuízo causado aos cofres públicos pode chegar a R$ 9 milhões. Em conjunto com a Receita Federal, Ministério Público Federal e Polícia Federal, as investigações constataram a fraude em licitações feitas pela empresa BR7 Editora e Ensino, que tem como proprietário Alberto Pereira, alvo principal da investigação. A empresa também tinha contratos com as secretarias Municipais de Acará, Tomé-Açu, Inhangapi e Vitória do Xingu.

Alberto chegou a fechar um contrato de R$ 200 milhões com o Governo Jatene, em 2015, por meio da Seduc, à época dirigida por Helenilson Pontes - recentemente nomeado secretário de Estado. O DIÁRIO descobriu o esquema e denunciou na edição do dia 9 de agosto de 2015, obrigando o Estado a cancelar o contrato fraudulento.

(Emily Beckman)

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