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POLÍCIA

Pará teve 9 assassinatos por dia, no ano passado

O número de mortes violentas no Pará continua grande. A taxa de mortos por grupo de 100 mil habitantes no Estado foi de 44,8 em 2014, com crescimento de 1% quando comparada com os dados de 2013. No total 3.238 pessoas perderam a vida de forma violenta e i

O número de mortes violentas no Pará continua grande. A taxa de mortos por grupo de 100 mil habitantes no Estado foi de 44,8 em 2014, com crescimento de 1% quando comparada com os dados de 2013. No total 3.238 pessoas perderam a vida de forma violenta e intencional no ano passado. Esse número de pessoas coloca o Pará na 5ª posição nacional neste ranking e o primeiro Estado de fora do Nordeste na classificação nacional. Os dados inéditos fazem parte do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

No Pará os casos de latrocínio (roubo seguido de morte) foram os que tiveram maior aumento no ano passado, com crescimento de 13,9% e com 180 casos em números absolutos. Este tipo de ocorrência coloca o Pará como o 3º no ranking nacional em número de latrocínios.

Outro dado impressionante no levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) é o crescimento do número de mortes decorrentes de intervenção policial no Pará, com 159 ocorrências em 2014, enquanto o número de policiais mortos em ação (vitimização policial) caiu de 51 para 19 comparados os anos de 2013 e 2014.

No Brasil, o número de pessoas mortas de forma violenta e intencional chegou a 58.559 em 2014. É a marca mais alta em 7 anos e representa 160 assassinatos por dia, quase 7 por hora. Houve um aumento de 4,8% em relação ao recorde anterior, registrado em 2013, quando 55.878 pessoas foram assassinadas no País. A taxa nacional de mortos por 100 mil habitantes ficou em 28,9 em 2014, também a marca mais alta em 7 anos. O crescimento em relação ao índice de 27,8 verificado em 2013 foi de 3,9%.

CRESCIMENTO

O estudo mostra que a violência cresceu na maioria das unidades federativas, sendo que Alagoas permanece como o Estado mais violento mesmo apresentando uma redução de 3,5% em relação a 2013 com 66,5 mortes em cada grupo de 100 mil habitantes. Quatro dos 5 estados mais violentos são do Nordeste: Ceará (50,8), Rio Grande do Norte (50), Sergipe (48,8) e depois vem o Pará (44,8).

São Paulo lidera o ranking de unidades federativas com menores taxas de mortes violentas intencionais a cada grupo de 100 mil habitantes do País: 12,7, seguido por Santa Catarina (13,8), Roraima (14,7), Minas Gerais (19,7) e Rio Grande do Sul (22,2).

Combate ao crime contra a vida deve ser priorizado

Para a socióloga Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a situação da violência no País é grave e crônica. “O Brasil ostenta taxas tão altas há tantos anos que se pode falar em uma violência endêmica, e não mais epidêmica. É um problema grave e crônico”. Segundo ela, no Brasil se concentra 2,8% da população do mundo e 11% dos homicídios. “Somos um país extremamente violento”.

A socióloga acredita que, de forma isolada, as forças policiais não dão conta do problema da violência. “A gente precisa de uma aliança dos governos e do Judiciário e tornar o combate ao crime contra a vida uma prioridade”.

Samira Bueno avalia como positivas as experiências que levaram à redução dos índices de violência em estados como Pernambuco, Espírito Santo e Rio de Janeiro, mas afirma que boas políticas de determinadas gestões precisam ser institucionalizadas como políticas de governo para que não aconteçam retrocessos.
“A gente não precisa inventar a roda. Temos políticas de sucesso de enfrentamento da violência letal. Existe a dificuldade em institucionalizar as ações”.

(Diário do Pará)

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