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POLÍCIA

Travesti é morta em motel de Castanhal

A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios, investiga um crime ocorrido em Castanhal, nordeste paraense, onde uma travesti foi assassinada com várias facadas dentro de um motel. A polícia não descartou a possibilidade de crime homofóbico, já que

A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios, investiga um crime ocorrido em Castanhal, nordeste paraense, onde uma travesti foi assassinada com várias facadas dentro de um motel. A polícia não descartou a possibilidade de crime homofóbico, já que esse é a segunda travesti morta a facadas em menos de um mês.

O crime aconteceu no quarto 13 do motel Palace, localizado às margens da PA-136, estrada que liga Castanhal a Curuçá. De acordo com a Polícia Civil, o assassino pegou um taxi próximo à delegacia do centro de Castanhal e pediu para que o taxista fosse até a BR-316, próximo à Cosanpa, pegar uma travesti. O profissional seguiu as instruções do então “passageiro” e, quando chegou ao local indicado, foi questionado: “Qual desses aí você quer que eu pegue?”, perguntou o assassino, se referindo às travestis que faziam programa.

Como teve uma resposta negativa do taxista, o assassino escolheu, segundo a polícia, aleatoriamente a travesti que estava mais próxima. “É mais uma linha de investigação que estamos tendo, pois, de acordo com informações do taxista, o assassino ainda perguntou qual seria que ele pegaria. Mas o taxista ficou imparcial e por isso ele pegou o primeiro que se aproximou do carro”, contou o delegado Temmer Khayat.

Segundo ainda o delegado, o assassino acertou os valores do programa ainda na BR-316 e depois seguiram para o motel. “De acordo com o taxista, a vítima cobrou R$ 50,00 pelo programa, que foi aceito pelo assassino. Quando chegou ao motel, a vítima entrou no quarto, enquanto o suspeito pagou o taxi”, disse Khayat.

Após entrar no quarto, a vítima, identificada como “Joice”, cujo nome de registro é José Antônio Freitas Vieira, 32, foi violentamente atacada pelas costas. O assassino desferiu vários golpes de faca sem dar chance de defesa à vítima, que morreu na hora. “Pelo horário que chegaram ao motel e pela hora que ele fugiu correndo, como mostram as imagens do circuito interno, tudo indica que eles não chegaram a ter uma relação sexual. Ele foi somente para matar a vítima”, disse Temmer Khayat.

Este foi o segundo assassinato de um homossexual ocorrido em Castanhal em menos de um mês. No dia 29 de dezembro, outra travesti, que fazia ponto no mesmo local que “Joice”, foi assassinada também a facadas. A Polícia Civil não descartou uma ligação entre os dois crimes, mas acredita que tenha também outras linhas de investigação.

“Não descartamos um crime homofóbico, pois as mortes estão muito próximas e foram parecidas, só que o primeiro foi morto ainda no local a facadas e o segundo, no motel. Estamos investigando as circunstâncias do crime e vamos analisar as imagens do circuito interno do motel. Vamos também ouvir mais uma vez o taxista para dar detalhes do assassino, como também o proprietário do imóvel. As investigações continuam e não descartamos nenhuma hipótese para o crime, como vingança e acerto de contas, já que a vítima cometia assaltos naquele local”, concluiu o delegado Temmer Khayat.

(Diário do Pará)

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