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MONTE ALEGRE

Família pede condenação para assassino da esposa que vai a júri popular

Após morte de Isabela, campanha alerta sobre violência contra as mulheres.

Imagem ilustrativa da notícia Família pede condenação para assassino da esposa que vai a júri popular camera Isabela foi assassinada com um tiro na cabeça, efetuado pelo próprio esposo, Rubervan Farias Lobo, que deve ir à júri popular no início de novembro. | Reprodução

Justiça para Isabela! Um perfil criado por familiares e amigos, com o objetivo de clamar por justiça, de reunir informações e alertar sobre violência doméstica. Isabela Henriques Gama Rebouças foi morta com um tiro na cabeça, efetuado pelo próprio esposo, Rubervan Farias Lobo.

>> Confira a matéria especial do DOL: Entre silêncios e gritos de socorro: machismo e culpabilização das vítimas matam mulheres todos os dias

O feminicídio ocorreu no início de julho de 2019, na residência do casal, localizado no bairro Pajuçara, no município de Monte Alegre, distante a cerca de duas horas de Santarém. Após o crime, o assassino levou o filho de, na época, com apenas dois anos, para a casa do sogro e se entregou na delegacia.

Rubervan vai à júri popular, previsto para o início de novembro.

Uma amiga da família, que pediu para ter a identidade preservada, teme que o assassino seja solto. Ela relembra o crime e a situação da família hoje, destruída pela tragédia.

"Lembro do dia que o pai dela me ligou dizendo: 'Minha amiga, ele matou a minha preta. Matou o amor da minha vida. E eu não consigo entender as circunstâncias. Ele matou a Isabela e estamos com o coração despedaçado", conta ela.

A amiga teme que o crime fique impune. "É um processo perigoso e doloroso para a família. O filho deles perdeu a mãe, toda referência de família. A Isabela era uma moça muito alegre, com uma vida inteira pela frente, tinha uma família e amigos apaixonados por ela, era uma pessoa iluminada que perdemos para a violência", desabafa.

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: Como e onde denunciar?

• Todas as delegacias no Brasil podem registrar boletim de ocorrência por violência contra a mulher, crime amparado pela Lei Maria da Penha. Polícia: 190.

• Caso se sinta mais confortável, busque uma Delegacia da Mulher, que fica localizada na Travessa Mauriti, n° 2.394, entre 25 de setembro e Duque de Caxias, Belém. Em Ananindeua, deve-se procurar a Travessa WE 31, n° 1.112, Conjunto Cidade Nova 5. Também é possível pedir uma medida protetiva de urgência em qualquer delegacia. O pedido, no entanto, ainda será avaliado por um juiz.

• Demais denúncias podem ser feitas pela Central de Atendimento à Mulher em Violência: Disque 180. O número funciona todos os dias da semana, inclusive feriados, 24h.

• No caso de violência obstétrica, entre em contato com o Disque Saúde 136.

• Você também pode utilizar o aplicativo móvel da "SOS Patrulha Maria da Penha", disponível para Android e IOS. Lá é possível pedir ajuda e também obter todas as informações sobre a Lei Maria da Penha.

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