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Líderes de organização criminosa são transferidos do Pará para presídios federais

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizou uma delicada operação na noite deste domingo (08) para transferir dois detentos líderes de organização criminosa para presídios federais, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Imagem ilustrativa da notícia Líderes de organização criminosa são transferidos do Pará para presídios federais camera Ricardo Amanajás/Diário do Pará

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizou uma delicada operação na noite deste domingo (08) para transferir dois detentos líderes de organização criminosa para presídios federais, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Com a movimentação sobre para 55 o número de lideranças do crime organizado a deixar as penitenciárias estaduais este ano, o segundo maior do país, atrás apenas do Ceará.

A operação Extração foi uma resposta do Governo do Pará após ameaças de invasão e de assassinato de agentes do presídio de Americano, em Santa Izabel, ocorridas exatamente há um mês. "Havia informações sensíveis acerca de uma movimentação contra a ordem e a disciplina no âmbito do sistema penitenciário paraense e essas lideranças ficarão isoladas, trazendo certa tranquilidade dentro do cárcere", explica Ringo Alex, diretor de Administração Penitenciária.

De lá para cá, a Seap realizou operações dentro e fora da penitenciária, além de movimentações de internos, e manobras de reforço da segurança.

"A nossa resposta tem sido sempre a mesma - assim foi em janeiro e em maio - nós não conversamos com as organizações criminosas. Preferimos adotar procedimentos, segregamos, separamos e transferimos as lideranças que fazem esse tipo de ameaça. Eu diria que duas das mais importantes - uma delas no plano nacional - estão saindo daqui para o regime federal. E nós conseguimos afastar essas ameaças nos últimos 20 dias através de procedimentos adotados interna e externamente às unidades prisionais, com o apoio das polícias Militar e Civil", afirmou o secretário de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos.

Os internos foram extraídos do centro de recuperação penitenciário e levados, em comboio, para o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, em Belém, para a realização de exames de corpo delito e lesão corporal. Em seguida, passaram parte da madrugada em outra unidade prisional aguardando o traslado para o aeroporto internacional para a conclusão da transferência via aérea, que ocorreu no início da manhã de segunda (09).

O Tenente Coronel Vicente Neto, do Comando de Operações Penitenciárias, comentou a operação. "Estamos hoje com 12 policiais do Comando de Operações Penitenciárias, mais a equipe de serviço da casa penal da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP); mais policiais militares do Batalhão de Polícia Penitenciária no comboio. Todo o planejamento ocorreu visando a segurança tanto dos agentes quanto dos próprios internos, por isso decidimos fazer o deslocamento à noite por ser um horário mais tranquilo", explicou o comandante.

Desde janeiro, 55 lideranças foram transferidas para presídios federais, após episódios de confronto ao sistema penitenciário. "O Estado tem força, não se rende e usa toda a técnica possível. A organização está enfraquecida, inclusive com prejuízos financeiros pelo fim do comércio de comida, remédios e drogas nas prisões", complementou o secretário Jarbas Vasconcelos.

De acordo com o secretário, o momento de asfixia vivido pela organização é resultado de ações como o corte de comunicação entre lideranças o que diminui o poder de comando; o avanço em áreas antes ocupadas por elas, no Programa Territórios pela Paz (TerPaz). Além disso, a capacidade operacional foi ampliada com o reforço de agentes concursados; a presença da FTIP, do Depen; a implantação do Comando de Operações Penitenciárias - que conta com 128 policiais militares cedidos à Seap pelo Batalhão de Polícia Penitenciário.

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