Terminou sem acordo uma reunião de conciliação realizada, na tarde desta quinta-feira (30), entre representantes das prefeituras de Belém, Ananindeua, Marituba, além do Ministério Público, do Governo do Estado do Pará e da empresa Guamá Tratamento de Resíduos. Com isso, a Prefeitura de Belém afirmou que os resíduos e rejeitos produzidos em Belém serão destinados ao lixão do Aurá.
O anúncio sobre a destinação do lixo de Belém foi feito em coletiva, pelo prefeito Zenaldo Coutinho, após a reunião de conciliação entre as partes interessadas na questão do aterro sanitário.
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Na reunião de conciliação, além de negociar os valores recebidos pelas toneladas de resíduos, a Guamá Tratamento solicitou à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), órgão do Governo do Estado do Pará, a liberação de licenças necessárias para ampliação das atividades da empresa.
Representante da Semas pediu de 8 a 15 dias para terminar a análise da liberação das licenças necessárias. Em caso de liberação é possível que se retome uma nova mesa de negociações, de acordo com a empresa Guamá.
A falta de entendimento sobre o preço pago pelos serviços de tratamentos feito pela empresa, no entanto, deve prosseguir. “Ficou claro que o preço proposto pelos municípios é insuficiente para manter o serviço”, concluiu a empresa, por meio de nota.
A reunião ocorreu na tarde de hoje em Belém e não houve acordo referente ao aumento solicitado pela empresa Guamá Tratamentos (Foto: Reprodução/Facebook)
Contagem regressiva para fechamento de aterro
O prazo para fechamento do aterro sanitário de Marituba encerra amanhã, dia 31 de maio. Em uma audiência pública realizada no último dia 24, a empresa Guamá Tratamento de Resíduos, responsável pelo aterro, reforçou que o recebimento de resíduos será suspenso após o prazo estabelecido.
O diretor regional da empresa, Ângelo Castro, argumentou que os R$ 64 pagos atualmente pelas prefeituras de Belém e Ananindeua para cada tonelada de resíduo depositada no aterro não cobrem os custos operacionais do empreendimento. Marituba, por ser sede do aterro, é isenta do pagamento.
A empresa quer o pagamento de R$ 114 por tonelada de lixo recolhido.
(DOL)
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