Um grupo de cerca de 100 rodoviários paralisou as atividades, no início da manhã desta quarta-feira (29), em Belém. Funcionários da empresa Vialuz, que rodam nas linhas Pedreira Condor e Pedreira Felipe Patroni não deixam os carros sair da garagem. São cerca de 20 mil pessoas que utilizam essas linhas diariamente na capital paraense.
Eles reivindicam o pagamento de quatro meses de ticket no valor de R$ 570, dois meses de salários atrasados, melhores condições de trabalho e pagamento do INSS e FGTS, que não estaria sendo repassado.
Funcionários em frente a empresa. (Foto: Via WhatsApp)
Ônibus parados. (Foto: Via WhatsApp)
Além dessas reivindicações, os rodoviários ainda questionam a fiscalização da Semob. De acordo com os trabalhadores, a superintendência liberou os coletivos em condições precárias. Ou seja, no momento em que eles estão circulando dão prego e os rodoviários são hostilizados pela população.
O DOL solicitou nota à Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e em resposta informou que a Prefeitura de Belém mantém fiscalização constante e diária através da Semob.
"Quanto às condições de trafegabilidade dos ônibus de Belém e, especificamente sobre a empresa Via Luz, a Prefeitura de Belém informa que ontem mesmo, terça-feira, 28, a SeMOB recolheu um ônibus da linha para o pátio de retenção do órgão e lacrou diversos outros que estão no pátio da própria empresa impedidos de circular até que os problemas sejam sanados".
A nota segue afirmando que diante da grande quantidade de veículos flagrados com problema nesta fiscalização, mas para evitar que a população ficasse desassistida da linha, outros veículos que apresentavam problemas de menor grau e que não ameaçavam a segurança dos operadores e usuários do serviço foram liberados para rodar com o compromisso de que a empresa faça a manutenção.
(DOL)
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