Um adolescente de 15 anos se apresentou espontaneamente, nesta quinta-feira (23), à Divisão de Atendimento ao Adolescente de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, acompanhado dos responsáveis, e disse ser autor de uma das mensagens postadas que continham conteúdo de ameaça a um grupo de estudantes de uma escola particular localizada em Ananindeua.
O caso gerou pânico a apreensão entre pais e alunos no último dia 20 de abril. As mensagens - inicialmente anônimas - foram enviadas por meio do aplicativo Tellonym e apresentaria uma lista com nomes de estudantes que “deveriam morrer”.
No procedimento de escuta, dentro da delegacia em Ananindeua, o adolescente alegou que “ tudo não passou de brincadeira” e que ele estava “abalado e arrependido pelos transtornos causados”, segundo informações da Polícia Civil do Pará.
Foram realizadas também diligências na casa do adolescente e, a princípio, nenhuma situação suspeita foi detectada. As investigações, no entanto, seguem com intuito de esclarecer todas as circunstâncias.
O delegado Alenson Lameira, responsável pela investigação do caso, descartou, a princípio, qualquer perigo imediato em relação ao adolescente que se apresentou.
Polícia pede fim de “investigações pessoais”
Por meio de nota, a Polícia Civil do Pará fez, ainda, um apelo para que “cessem as investigações paralelas, pois atrapalham o andamento da investigação policial e geram mais especulações nas redes sociais, pânico, e, em muitos casos, expõem crianças e adolescentes que não tem relação direta com o fato”.
“A polícia ainda faz o alerta que os pais têm o dever de vigilância. O celular, o computador conecta a criança e ao adolescente a um mundo de possibilidade, entretanto, o uso das redes permite exposição a pedofilia, à intimidade e ao cyberbullying. Importante, ainda, ressaltar que muitos acreditam que vão ficar no anonimato, mas é possível rastrear o que é feito na rede”, conclui a nota da Polícia Civil.
(DOL)
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