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PARÁ

Vítimas de chacina no Guamá são enterradas

Familiares e amigos se despedem das vítimas da chacina ocorrida no último domingo (19), no bairro do Guamá, em Belém. A maioria delas foi sepultada na manhã desta terça-feira (21). Onze pessoas foram mortas em um bar no bairro do Guamá. Segundo investiga

Familiares e amigos se despedem das vítimas da chacina ocorrida no último domingo (19), no bairro do Guamá, em Belém. A maioria delas foi sepultada na manhã desta terça-feira (21).

Onze pessoas foram mortas em um bar no bairro do Guamá. Segundo investigações da polícia, o local já estava sob investigação policial por ser um ponto de venda e consumo de drogas.

As vítimas foram identificadas como: Márcio Rogério Silveira Assunção, 36; Samira Tavares Cavalcante, 36 anos; Leandro Breno Tavares da Silva, 21 anos; Meire Helen Sousa Fonseca, 35 anos; Paulo Henrique Passos Ferreira, 24 anos; Flávia Teles Farias da Silva, 32 anos; Sérgio dos Santos Oliveira, 38 anos; Tereza Raquel Silva Franco, 33 anos; Maria Ivanilza Pinheiro Monteiro (dona do bar), 52 anos, Samara Silva Maciel, 23, e Alex Rubens Roque Silva, 41.

O sobrevivente, identificado como Anderson Gonçalves dos Santos, permanece internado em estado grave. Por questões de segurança, o nome da instituição de saúde não será revelada.

Antecedentes criminais

Até o momento, das 11 vítimas fatais, três tinham passagem pela polícia, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup). Contra a dona do bar, Maria Ivanilza Pinheiro Monteiro, 52, constavam processos por poluição sonora, lavrados na Divisão Especializada em Meio-Ambiente (Dema) e por crime contra as relações de consumo. Contra Alex Rubens Roque Silva, 41, existiam os crimes de tentativa de estelionato e porte de documento falso. Flávia Teles Farias da Silva já havia sido indiciada por abandono de incapaz.

Investigação - Após o acontecimento do fato, mais de 20 pessoas que estavam no local do crime e/ou familiares das vítimas foram ouvidas pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil. Houve ainda a apreensão de aparelhos celulares e câmeras de segurança, por exemplo, que estão contribuindo para chegar até os criminosos.

Apesar de já existir uma linha de investigação mais assertiva, segundo a Segup, nenhuma hipótese está sendo descartada. As informações foram anunciadas à imprensa em entrevista na última segunda-feira (20), no Palácio do Governo, pelo secretário se segurança pública do Pará, Ualame Machado.

“Nós temos muita pressa em elucidar esse crime, pelo impacto que ele causa, pelo número de pessoas envolvidas e da forma como foi, porém temos que ter cautela porque é um procedimento sigiloso e muito sensível. Já coletamos muitas imagens que estão sendo analisadas e objetos que foram encontrados no local do crime também estão sendo verificados para que possamos montar o quebra cabeça e assim poder entender toda a dinâmica do crime. A perícia no ambiente já está sendo finalizada, que nos informará como tudo aconteceu”, informou Ualame que participou ao longo do dia de uma reunião com a cúpula da segurança pública e o Governador do Estado, Helder Barbalho.

Na reunião, estavam presentes também os gestores das Policias Civil e Militar, Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e Superintendência do Sistema Penitenciário para a troca de informações a fim de chegar ao objetivo comum e realinhar as estratégias da segurança pública.

“O episódio pode ser interpretado como uma forma de questionar a capacidade do governo, da cúpula de segurança, dos agentes da Força Nacional, entre inúmeras maneiras. Mas para nós está muito claro. A nossa única missão é garantir o direito à segurança para a sociedade. Em nenhuma hipótese este crime ficará sem ser elucidado”, ressaltou o governador do Pará.

Disque Denúncia 181 – O serviço gratuito e anônimo está colaborando para se alcançar a elucidação deste caso, assim como já chegou a desvendar outros crimes em todo o Estado. Qualquer informação pode ser repassada no número 181. O sigilo é garantido “Nós fazemos um apelo a população para que contribua. É um serviço gratuito e que garante 100% o anonimato”, concluiu o titular da pasta de segurança pública, Ualame Machado.

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(DOL)

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