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PARÁ

'Mãe de Pet': veja como o amor por um animal também pode ser incondicional

Existem diversas discussões sobre o real sentido da expressão "mãe de pet". Há quem defenda esse papel com unhas e dentes e, ao mesmo tempo, muitas pessoas afirmam que não, não existe maternidade na relação dono e animal. Apesar dos grupos divergirem em s

Existem diversas discussões sobre o real sentido da expressão "mãe de pet". Há quem defenda esse papel com unhas e dentes e, ao mesmo tempo, muitas pessoas afirmam que não, não existe maternidade na relação dono e animal. Apesar dos grupos divergirem em suas opiniões, uma coisa é certa: quem sustenta o sentimento de afeto por seus pets também traz consigo uma série de responsabilidades e prazeres da vida materna, principalmente o amor incondicional pelos seus animais. E nada melhor que aproveitar que o Dia das Mães está chegando, para falar sobre o assunto. O primeiro passo é tentar entender como funciona essa ligação.

Como explicar tanto amor e afeto nas relações entre animais de estimação e suas donas? De acordo com o psicólogo Manoel Alberto Borges, a explicação é bem simples. "Pesquisas realizadas nos Estados Unidos revelam que em relações positivas entre humanos são liberados doses consideráveis de ocitocina (conhecido popularmente como hormônios do amor) e redução de Cortisol (hormônio do estresse). Situações semelhantes acontecem entre mães de pets e seus bichinhos. Isso justifica tanta dedicação e ternura depositada nestas relações", afirma.

Além disso, ele ressalta os benefícios que a adoção de um animal pode trazer para mulheres que não tiveram a possibilidade de se tornarem mães biológicas. "Famílias que adotam animais são pessoas menos estressadas e mais felizes. Cada vez mais observa-se que adotar "filhos" caninos pode prevenir possíveis episódios depressivos e devolver alegria às mulheres que, por alguma situação, não puderam exercer o papel de mãe na forma biológica", explicou o especialista.

AMOR INCONDICIONAL

A cake designer, Rosete Carvalho, de 50 anos, é "mãe' do Kadu, um Shih Tzu de 3 anos e 8 meses. A tutora deixa claro que ama ser chamada de mãe de pet e que, apesar das críticas que recebe, isso não interfere em absolutamente nada em sua relação com o animal.

"Sem dúvida nenhuma, eu amo ser mãe de pet. Sinto que, ainda hoje, ainda há um certo tipo de preconceito com os bichinhos que nos fazem tão bem, mas não ligo nem um pouco para as críticas. O que importa é o que eu sinto pelo meu filho de quatro patas", relata.

Foto: Arquivo Pessoal.

No dia a dia, o amor entre os dois se faz presente em diversas formas. "Nós temos uma relação de muito amor. Nós nos entendemos muito bem. Ele sente quando estou triste e não me deixa um minuto. Temos uma sintonia muito grande e, quando faz alguma coisa de errado e eu falo em um tom de voz diferente, ele sabe que estou chateada com ele. O carinho que ele tem, o olhar, eu sinto que ele tem um amor muito grande pela gente e isso é recíproco", declarou a tutora.

Mãe de uma filha de 15 anos, Renata Carvalho, Rosete ainda afirma que não há diferença no amor que sente pela menina e pelo filho canino. Mas relata que nem sempre foi fácil manter a harmonia na casa. Rosete conta que quando a garota tinha 13 anos, passou a sentir ciúmes do cachorro. Porém, tudo mudou e hoje ela o considera como um irmão de quatro patas.

"Hoje ela é apaixonada por ele e já falou até que quando dividir a herança, vai ter que ser feita uma divisão para dois. Eles têm uma relação de irmãos. Ela brinca, encrenca, esconde brincando e faz várias brincadeiras com ele. Amar é sem distinção e gosto de me sentir amada pelos meus filhos. Os dois são meus maiores presentes", finalizou.

AVÓ É MÃE DUAS VEZES?

A história de amor entre a adminstradora de empresas, Arlinda Lameira, de 56 anos, e seus três cachorros, Montblanc, Panda e Budha, três Shih Tzus de 2 ano e nove meses, começou de uma forma bem inusitada. Mãe de dois filhos, ela conta que acabou ficando com os animais quando sua filha, que era tutora dos pets, casou e precisou se mudar para Madrid, na Espanha.

"Minha filha casou e eu fiquei com as "crianças". Apesar de todo o trabalho que viria pela frente, ela conta que ficar com os animais teve seu lado positivo. "Como fiquei com eles, não tive a síndrome do ninho vazio depois que os filhos casaram, pois os três pets se tornaram a alegria da casa", declarou.

Foto: Arquivo Pessoal

Como Arlinda ainda não teve a oportunidade de se tornar avó, ela conta que se diverte com os "netos caninos". "Me divirto cuidando e mimando eles. Eles são muito mimados. È muito amor envolvido e quem ama cuida. Eles são doces e carinhosos e me acompanham o tempo todo. Fazem festa quando chego. Não tem como não amar", finaliza.

MÃE DE PET TAMBÉM É MÃE E MERECE COMEMORAR SEU DIA

O Dia das Mães está chegando e o "Papo de Pet" faz questão de parabenizar as tutoras de pet que dão amor, cuidam, protegem, ficam atentas à saúde e a felicidade de seus animais.

É importante ressaltar que algumas mulheres não podem ter filhos biológicos e têm em um animal o sentimento mais próximo de ser mãe. Então, que tal olhar com mais amor para essas tutoras que mostram, diariamente, o quão digno, nobre e especial é ser mãe de um animalzinho? Antes de tudo, acreditamos que cada um pode ser o que quiser.

Então, "mamães de pet", aproveitem seu dia. Curtam com seus filhos de quatro patas e sejam felizes!

Repórter: Paloma Lobato

Coordenação: Gustavo Dutra

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