A Polícia Civil do Pará já iniciou as investigações sobre o acidente que causou a queda de parte da terceira ponte da Alça Viária, após uma balsa colidir em um dos pilares de sustentação.
Segundo apurou a reportagem do DOL, o proprietário da embarcação "Vó Maria", que causou o acidente que destruiu a estrutura da Ponte Rio Moju-Alça, no sábado (06), ainda não foi notificado. Ele não teve ainda o nome divulgado, nem mesmo a empresa da qual faz parte. A embarcação seria de Manaus, no Amazonas.
O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves também esteve no local do acidente no sábado, fazendo a perícia tanto das embarcações quanto das estruturas da ponte como um todo. Na próxima terça-feira (9), a instituição irá apresentar um laudo preliminar com as informações apuradas no local do acidente para subsidiar a ação que a Procuradoria Geral do Estado estará impetrando na Justiça. O laudo final será divulgado em até 15 dias.
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A Procuradoria Geral do Estado (PGE) informará ainda todo o encaminhamento do caso ao Ministério Público e, junto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), está verificando a possibilidade de eventuais danos ambientais. A Semas estará acompanhando todas as intervenções para minimizar qualquer impacto ao meio ambiente, seja por meio das obras a serem executadas ou dos resíduos deixados no rio pela embarcação.
Na tarde deste sábado (06), a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) informou que a balsa "Vó Maria", responsável pelo acidente em Moju, está com documentação irregular, com multa em aberto e, por isso, não deveria estar navegando.
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(Com informações da Agência Pará)
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