O policial militar Valdenilson Rodrigues da Silva, de 54 anos, morto a tiros em Altamira, sudeste paraense, foi um dos envolvidos no assalto a uma agência bancária em julho de 2018 no município de Bom Jesus do Tocantins.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Segup), ele e outros policiais militares foram acusados de auxiliar os assaltantes durante a fuga, além de fornecer armas e munições usadas no crime.
Segundo a Segup, Valdenilson trabalhava há 27 anos na Polícia Militar e ocupava o posto de 2º sargento. Ele foi morto na Vila de Itatá, localizada na tríplice fronteira entre as cidades Altamira, Anapu e José Porfírio.
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Criminosos explodiram caixas eletrônicos e o cofre do banco (Foto: Reprodução/Whatsapp)
ENVOLVIMENTO NO CRIME
Na madrugada de 10 de julho de 2018, seis homens armados e encapuzados invadiram a agência do Banco do Estado do Pará (Banpará) em Bom Jesus do Tocantins. Três caixas eletrônicos foram explodidos, além do cofre do banco. Os criminosos usaram um carro para fugir e chegaram a fazer uma pessoa refém. Toda a ação criminosa durou menos de uma hora.
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Após investigações, no outro dia três policiais militares (dois sargentos e um cabo) e outras três pessoas foram presos em flagrante acusados de envolvimento no assalto. Durante a revista na viatura, foram encontradas Carabinas Magal calibre .30 e dois fuzis Mosquefal calibre 762, além de munição de calibres 762 e .30. As três pistolas dos PMs foram também apreendidas.
Em depoimento, os três presos confessaram participação no assalto, mas negaram que os PMs estavam no local para resgatá-los. As armas e munições apreendidas pertencem à Polícia Militar do Pará.
(DOL)
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