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Clube do Remo: especialistas dizem o que pode ter prejudicado a equipe

Dispensas, contratações, lançamentos e apresentações. A última semana pelos lados do Clube do Remo foi bastante movimentada, independentemente do segmento focado. Todavia, nenhum assunto foi tão comentado quanto o preparatório para as suas partidas, espec

Dispensas, contratações, lançamentos e apresentações. A última semana pelos lados do Clube do Remo foi bastante movimentada, independentemente do segmento focado. Todavia, nenhum assunto foi tão comentado quanto o preparatório para as suas partidas, especificamente em cima do condicionamento físico, devido ao baixo rendimento apresentado na partida frente ao Tapajós, que encerrou em 1 a 1, no dia 7 deste mês.

A apresentação um tanto quanto amadora por parte de alguns atletas, que tiveram dez dias para se condicionar e descansar para o confronto realizado no melhor gramado do Estado, que foi o estádio Barbalhão, em Santarém, além do próprio clima, que corroborou para o desempenho de um futebol, no mínimo, regular, gerou críticas da torcida, assim como da própria comissão técnica.

Na partida de ontem, aliás, alguns jogadores acabaram nem sendo relacionados por não estarem aptos fisicamente para atuação, assim, dando foco no trabalho de força para que encontrassem a melhor forma física para os compromissos seguintes. “Se o jogador não se cuidar fora de campo, ele não vai conseguir jogar. E isso não significa que ele esteja mal fisicamente, isso é um ponto”, explicou o treinador Márcio Fernandes, ao falar sobre o que pode ter influenciado na produtividade de alguns jogadores. E o técnico azulino tem razão.

LEIA TAMBÉM: Principais críticas apontam falta de padrão tático no time azulino

De acordo com o preparador físico e especialista na ciência do exercício, João Antônio Nascimento, conforme o apresentado, faltou um cuidado em cima do trabalho individual. “O principal problema é que é necessário saber, antes de colocar para jogo, como está o VO2 máximo do jogador (capacidade máxima do corpo em transportar e metabolizar oxigênio durante atividade física), principalmente de posição para posição, que é o que deve ter uma maior preocupação”, disse. “Hoje não se tem tanto cuidado, que é o que peca muito na preparação física em vários clubes”, explicou.

O profissional ainda fez um balanço referente à capacitação em cima dos setores, pois, mesmo que o esporte seja coletivo, o posicionamento é distinto, o que ocasiona em melhor ou pior desempenho individualmente. “É preciso usar métodos diferentes, por exemplo, os meias e os laterais precisam de uma carga alta, de intensidade, porque eles correm mais e estão em ambiente de raciocínio mais rápido do que zagueiros e atacante, que jogam mais isolados. Ou seja, mesmo com essa mini pré-temporada de 10 dias pelo carnaval, não se teve a preocupação de fazer testes antes do jogo para saber a capacidade das vias de transportes de energia, já que o trabalho, até então, parecia estar sendo executada de boa forma”, concluiu.

FÍSICO EM DIA

A nova equipe responsável pela preparação física azulina salientou alguns trabalhos que serão feitos ao longo da semana e os especialistas deram algumas dicas:

Trabalho individual: apesar do futebol ser um esporte coletivo, a equipe é formada por peças individuais, o que naturalmente faz com que um jogador varie para outro, seja no biotipo, força, explosão e etc. Desse modo, uma bateria de exercícios voltada para cada atleta, especialmente nos que estão fora de forma, é primordial para um êxito tanto individual quanto coletivo.

Posicionamento: um dos fatores que pode ter prejudicado o Remo na sétima rodada foi a improvisação de certos jogadores fora da sua posição de ofício. Isso porque casa função é diferente da outra, o que naturalmente exige mais esforço e mais condicionamento dependendo da posição no campo. Desse modo, o trabalho voltado especificamente por posições é necessário para que o jogador possa se adaptar a outras funções de forma sadia e não em ocasiões circunstanciais.

Rotatividade: embora no futebol quanto maior for a frequência para o entrosamento de uma equipe, para alguns, devido às condições atípicas do futebol local (clima, gramado), é interessante uma rotatividade pontual para a recuperação de certas peças. Além disso, proporciona a outros profissionais o ambiente de jogo.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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