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População de Belém enfrenta chuva e sol na falta de abrigos de ônibus

Todos os dias, milhares de usuários do transporte urbano precisam dirigir-se aos pontos de ônibus da capital paraense, onde ficam à espera dos coletivos. Contudo, boa parte dos locais destinados às paradas não oferecem obrigo para a população que sofre, s

Todos os dias, milhares de usuários do transporte urbano precisam dirigir-se aos pontos de ônibus da capital paraense, onde ficam à espera dos coletivos. Contudo, boa parte dos locais destinados às paradas não oferecem obrigo para a população que sofre, sobretudo, neste período do ano, quando as chuvas se intensificam.

Ao circular por Belém, é possível observar vários locais de espera de coletivos sem abrigos e, muitas vezes, com uma grande quantidade de passageiros desprotegidos. Dentre eles, o local situado na avenida Almirante Barroso, na esquina com a travessa Vileta. Ali os usuários se “protegem” debaixo da estrutura da passarela.

Em uma tarde chuvosa, essa foi a opção feita pelo autônomo Vitor Nascimento , 29 anos, que havia saído de casa para mais um dia de trabalho. “A gente tem que ficar procurando local pra se esconder, mesmo andando arrumado pra trabalhar. Principalmente nessa época de chuva”, lamenta.

Ainda naquela avenida, um grande número de usuários utiliza a sombrinha aguardando o transporte de pé, na calçada da Almirante entre as travessas Mauriti e Mariz e Barros. Na Avenida João Paulo II, entre as travessas Lomas e Angustura, os passageiros também procuram por coberturas de casas e pontos comerciais para se resguardarem do sol e da chuva. Um deles é a auxiliar de escritório Ana Souza, 60, que utiliza aquele local diariamente para fazer o percurso entre trabalho/casa. “Todo dia pego ônibus aqui. De manhã é sol e de tarde é chuva. Complicado esperar aqui”, reclama.


(Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)

RESIDÊNCIAS

Já na avenida Pedro Álvares Cabral faltam pontos desde a avenida Júlio César até antes do cruzamento com a Arthur Bernardes. O jeito é sair com o guarda-chuva e se abrigar em frente de residências e prédios comerciais.

A vendedora Vanessa Alexandra Rocha, 32, faz diversas viagens de ônibus para fazer suas vendas. “A maioria das paradas dessa área (Pedro Álvares Cabral) não tem abrigo. É muito complicado”, diz.

PREFEITURA

Por meio de nota, a Prefeitura de Belém informou que“já realizou um mapeamento prévio dos pontos de ônibus que necessitam de implantação ou manutenção de abrigos e que no mês de setembro lançou uma concorrência pública para seleção de empresa, porém, na abertura do processo licitatório, nenhuma empresa apresentou interesse. E diz ainda que “uma nova licitação deverá ser realizada nos próximos 90 dias”.

Sobre a necessidade dos abrigos, a Prefeitura explicou que “a implantação dos abrigos depende de requisitos como: largura suficiente da calçada para ajustar o abrigo e ainda dar espaço para a circulação de pedestre, não ser instalado em uma área tombada pelo patrimônio histórico ou sobre piso tátil para deficientes visuais, entre outros”.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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