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GERSON NOGUEIRA

Leandro Carvalho recusa proposta milionária da China. Leia na coluna de Gerson Nogueira

Fernandes e o desafio da estreia Apesar das críticas generalizadas às atuações do time, o técnico João Neto deixou o Remo bem posicionado no campeonato. O time lidera sua chave com quatro pontos de vantagem sobre o 2º colocado e está quase classificado p

Fernandes e o desafio da estreia

Apesar das críticas generalizadas às atuações do time, o técnico João Neto deixou o Remo bem posicionado no campeonato. O time lidera sua chave com quatro pontos de vantagem sobre o 2º colocado e está quase classificado para as semifinais. Essa condição pode facilitar as coisas para Márcio Fernandes, que faz sua estreia amanhã (7) sem conhecer rigorosamente nada (como técnico) do que é o Parazão.

Contra o Tapajós, em Santarém, o fato de ter nas mãos um time que não corre riscos imediatos de perder a liderança garante tranquilidade ao novo comandante e aos jogadores, que tiveram pouco tempo para assimilar as novas orientações técnicas e táticas.

A respeito disso, merece atenção a declaração do meia Diogo Sodré comparando os métodos de trabalho de Netão e Fernandes. Sem a intenção de fazer crítica ou reparo ao ex-técnico, Sodré revelou que agora a cobrança é maior e as exigências também se ampliaram na forma de treinos curtos e mais intensos.

Sobre a característica pessoal de cada treinador, Sodré afirma que Netão dialogava mais e dava liberdade aos jogadores em campo. Fernandes fica mais em cima e exige intensidade. São estilos bem diferentes, praticamente opostos. Fica a dúvida sobre o efeito sobre o elenco.

Fernandes, mais tarimbado, traz a experiência e os macetes dos técnicos que já passaram por vários clubes. Sabe que comandar clubes de massa é diferente de treinar equipes medianas. Obviamente, tem consciência de que precisará mostrar serviço bem antes do que seria lógico.

O torcedor do Remo não esconde sua desconfiança quanto à qualidade individual dos jogadores, mas espera que no Campeonato Paraense o time seja capaz de chegar à final para brigar pelo título de bicampeão. A saída de Netão foi bem assimilada, mas sob a condição de que o sucessor mostre um trabalho melhor.

Fernandes deverá estruturar o Remo de maneira mais cautelosa, fechando mais o meio-campo e o esboço de escalação denuncia isso com a adoção do esquema 4-4-2 (ou 4-3-1-2) ao invés do costumeiro 4-3-3 utilizado por Netão mesmo em jogos mais espinhosos, como contra Serra e PSC.

Nos treinos realizados desde a quarta-feira passada, Fernandes insistiu com as jogadas de aproximação e ao apuro no passe, justamente os problemas mais agudos do Remo. É um treinador adepto de marcação forte, mas não parece capaz de repetir a tática da “sofrência” que Netão cultivava, colocando o time para praticar a chamada marcação baixa.

Há muito tempo sem um meia-armador clássico, a chegada de Douglas Packer, jogador de 31 anos que vinha jogando na Indonésia, pode ser o começo de uma nova formatação de meia-cancha. Caso Packer venha a assumir a condição de organizador, Etcheverría fica liberado para jogar na sua verdadeira função, meia-atacante, atuando perto dos atacantes.

Na linha ofensiva, as escolhas iniciais de Fernandes causaram surpresa: Mário Sérgio e Emerson Carioca não mostraram ainda rendimento que justifique a titularidade. Pela rapidez e capacidade de finalização, Alex Sandro e Gustavo Ramos parecem atravessar fase mais produtiva.

Em nome do amor, Leandro Carvalho recusa fortuna

A profunda conexão entre Leandro Carvalho e o Ceará tirou do Papão a possibilidade de botar cerca de R$ 4 milhões na conta bancária. O clube, que detinha 50% dos direitos econômicos do atleta, tentou convencer o jogador a aceitar proposta do Beijing BSU, da China, mas Leandro abriu mão de uma fortuna para voltar para os braços da torcida cearense.

E assim foi feito, mas o Papão ainda recebeu R$ 600 mil pelo negócio – e mantém 30% dos direitos econômicos. De impressionar é a relação de amor entre Leandro e a massa do Vozão, que foi ao aeroporto de Fortaleza em peso para recebê-lo na madrugada, aos gritos de “o Cachaça voltou!”.

O amor nem sempre pode ser explicado.

O estrondoso tombo de um gigante

O Real Madrid sofreu uma derrota acachapante e histórica, ontem, no Santiago Bernabeu, deixando precocemente a Liga dos Campeões da Europa. O time merengue havia batido o Ajax na Holanda por 2 a 0, placar sempre traiçoeiro, criando a ilusão de que a classificação seria uma garapa.

A surpresa ficou por conta do placar de 4 a 1, construído com relativa facilidade pelo Ajax, brilhantemente liderado pelo sérvio Tadic. Não se pode, porém, dizer que foi obra do acaso. Na semana passada, o Real foi derrotado duas vezes em casa pelo grande rival Barcelona.

Quem observa o Real à distância fica sem entender como jogadores do nível de Isco e Marcelo foram descartados dos planos do técnico Santiago Solari, levando em conta os substitutos que ele tem utilizado.

Ninguém tinha dúvida quanto à tremenda dificuldade de reconstrução após a saída de Cristiano Ronaldo, mas o tombo foi maior do que o esperado. Com a eliminação, o atual campeão europeu se encontra na estranha situação de não ter mais nada a fazer no resto da temporada.

Fora da Champions, não poderá brigar pelo bi mundial de clubes. A campanha trôpega no Espanhol deixa o Real como mero figurante na festa do Barça, 12 pontos à frente. Não resta nem mesmo o consolo de levantar a Copa do Rei, da qual foi defenestrado na semana passada.

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