O juiz federal Antônio Carlos Almeida Campelo, da 4ª Vara, revogou nesta quinta-feira (28) as prisões temporárias de cinco pessoas que foram presas durante a Operação Saldo Zero, que apura indícios de desvios de recursos na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). A revogação das prisões ocorreu durante audiência de custódia realizada na manhã de ontem (28).
O magistrado determinou ainda que seja comunicado à Polícia Federal sobre a necessidade de decretação da prisão preventiva dos que estão foragidos. Todos os cinco acusados que participaram da audiência de custódia disseram ao juiz que não sofreram qualquer constrangimento por parte dos agentes da PF que os prenderam e que suas garantias legais foram integralmente preservadas, inclusive a de contactar com os respectivos advogados. Diante do pedido dos advogados, para que as prisões fossem revogadas, o procurador da República Ricardo Negrini sustentou que seria mais conveniente aguardar que a Polícia Federal informasse oficialmente se todas as diligências requeridas foram realmente cumpridas.
Os acusados não poderão alterar o endereço sem imediata comunicação ao juízo; deverão comparecer a todos os atos do processo; e não poderão se ausentar do Estado do Pará por período superior a 15 dias, sem autorização da Justiça. Eles foram presos em operação que buscou apurar a atuação de organização criminosa responsável por desviar recursos públicos no valor de R$ 23 milhões, destinados a projetos de pesquisa, transferidos pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) à Fundação de Apoio à Pesquisa, Extensão e Ensino em Ciências Agrárias (Funpea).
(Diário do Pará)
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