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Hospital faz cirurgias que devolvem audição a pacientes

O Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS) realizou ontem (25) uma campanha alusiva ao Dia Internacional de Implante Coclear. Um dispositivo que pode trazer uma nova alegria aos pacientes. Afinal, o implante foi desenvolvido para que pessoas

O Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS) realizou ontem (25) uma campanha alusiva ao Dia Internacional de Implante Coclear. Um dispositivo que pode trazer uma nova alegria aos pacientes. Afinal, o implante foi desenvolvido para que pessoas com perdas auditivas graves possam voltar a ouvir plenamente.

Diego Farias, otorrinolaringologista e coordenador da campanha, diz que o aparelho funciona interna e externamente. “A parte interna é colocada abaixo da pele na região atrás da orelha e possui um componente com feixes de eletrodos que é inserido no interior da coclear, onde impulsos elétricos levam para o nervo auditivo o som captado de fora pelo sistema externo”, garante. O procedimento é destinado às pessoas de todas as idades com diagnóstico de perda auditiva severa e que não obteve benefício com os aparelhos auditivos convencionais.


Eduardo Souza vive há 16 anos com o implante coclear e diz que sua vida mudou (Foto: Irene Almeida/Diário do Pará)

Antes da cirurgia os pacientes ainda precisam passar por vários exames complementares, além de serem avaliados por outros profissionais como fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais. Segundo o especialista, mesmo com a tecnologia, alguns casos de surdez podem não ter resultados satisfatórios. “Então é preciso ser feita toda essa análise também”, ressaltou o médico.

Algumas etapas são fundamentais no processo de desenvolvimento da audição. Após a retirada dos pontos da cirurgia, em aproximadamente 30 dias é que vai ser feita a ativação do implante. O pós-operatório também precisa ser seguido à risca para se ter o melhor resultado. “Depois da cirurgia, a fonoaudiologia é que tem o principal trabalho de acompanhamento com o paciente”, afirma.

DÚVIDAS

Durante a manhã as pessoas que procuraram atendimento através da campanha passaram por uma triagem contendo coletas de dados, exames físicos da região do ouvido, exames audiométricos e consulta à fonoaudióloga. Mesmo a campanha ter durado somente um dia, as pessoas interessadas no tratamento podem ir até o hospital para tirar dúvidas e obter informações do procedimento.

Vice-presidente da associação de Deficientes Auditivos do Pará (ADEIPA), Eduardo Souza, usa o implante há 16 anos e diz que o aparelho mudou sua vida. “Antes vivia no silêncio”, disse.

(Wesley Costa/Diário do Pará)

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