Grupos de presos, dos blocos A e B, da unidade do Centro de Recuperação Regional de Cametá (CRRCAM), fizerem um agente penitenciário refém durante um motim, nesta terça-feira (05), que durou cerca de cinco horas. Eles colocaram fogo em colchões, e até o Juiz da cidade foi chamado.
A ação começou quando os presos disseram que alguns detentos estavam passando mal dentro do bloco B, por volta das 9h30. Foi então que o agente penitenciário, identificado como Diego, entrou no local e foi rendido. O Comando de Missões Especiais da Polícia Militar esteve no local para realizar as negociações.
Os detentos do bloco A, que conta com 49 presos, foram os primeiros a desistir da rebelião. Já os amotinados do Bloco B, que tem 36 presos, e onde o agente penitenciário era feito refém, encerraram o levante por volta das 14h.
O refém não sofreu ferimentos durante o motim.
EXIGÊNCIAS
De acordo com a Susipe, o motivo do tumulto são algumas exigências feitas pelos presos e que não foram atendidas, entre elas o fim das revistas aos visitantes e a permissão para a entrada de comida crua aos domingos.
Em nota, a Susipe informou que "os procedimentos de segurança como revista aos visitantes e proibição da entrada de comida na unidade fazem parte das medidas de segurança para manter a disciplina nas unidades prisional, prevista em Lei".
No local, o repórter Márcio Mendes, da RBATV, apurou ainda que os presos pedem a celeridade nos processos que tramitam na Justiça e a transferência de um presos para o presídio de Tucurí. Além do juiz da comarca de Cametá, um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) esteve no local para fazer a negociação com amotinados.
(Com informações de Márcio Mendes/RBATV)
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