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No Pará, culinária indígena é objeto de reflexão

Em meio a todo o caldeirão que envolve a alimentação desenvolvida em Belém e no Pará, há também quem se preocupe com a preservação da cozinha de base indígena. Quem se destaca nesse assunto é a ativista alimentar Tainá Marajoara. No Instituto Iacitata Ama

Em meio a todo o caldeirão que envolve a alimentação desenvolvida em Belém e no Pará, há também quem se preocupe com a preservação da cozinha de base indígena. Quem se destaca nesse assunto é a ativista alimentar Tainá Marajoara. No Instituto Iacitata Amazônia Viva, localizado na Cidade Velha, ela observa a culinária da região como objeto de estudo e reflexão.

“A gente acredita que o nosso trabalho não é fazer comida, preparar receita ou fazer preservação de cozinha, mas é uma luta constante de um contracolonização e um reconhecimento dos saberes amazônicos das culturas alimentares. Então todo nosso trabalho parte da cultura, do conhecimento tradicional, os processos de cultura, de cultivo, baseado na soberania alimentar a partir do nosso conhecimento amazônico”, pontua.


PRATOS INDÍGENAS

Tainá faz, por exemplo, a canhapira, um peixe preparado com um punhado de pimenta no caldo de tucumã, receita indígena de 1640, bem longe do badalado pato no tucupi, um dos pratos que logo se associa à culinária paraense.

“São as raízes dessa nossa cozinha, indígena”, explica. Ainda assim, a ativista alimentar vê essa relação com outras culturas com naturalidade. “Todos esses hibridismos nas culturas são naturais, ora porque se conhece por experimentação, ora por questão de sobrevivência, ora pelo que é acessível aos paraenses”.

Seja qual for a hipótese, a cozinha local segue se reinventando, por si só, ou com o apoio do paladar de outros locais. Se você duvida, basta lembrar da italiana pizza, com jambu e camarão, do kibe do Oriente Médio aqui temperado com ervas regionais e tantos outros pratos que surgem da criatividade de quem usa o forno e fogão em Belém.

(Luiz Octávio Lucas/Diário do Pará)

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