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Acusado de matar PM queimado em Ananindeua diz que mantinha relacionamento com a vítima

A Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP) desvendou a morte do sargento PM José Nazareno Barbosa Feio, 50 anos, que teve o corpo carbonizado após um incêndio na casa dele, ocorrido no fim da noite de quarta-feira (9), na Arterial 18, na Cidade

A Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP) desvendou a morte do sargento PM José Nazareno Barbosa Feio, 50 anos, que teve o corpo carbonizado após um incêndio na casa dele, ocorrido no fim da noite de quarta-feira (9), na Arterial 18, na Cidade Nova, em Ananindeua.

O autor do crime, Jefferson Wallace Lopes Braga, 18 anos, foi preso, na sexta-feira (11), após se entregar na Delegacia de Mocajuba, nordeste do Pará.

Ele foi conduzido para a sede da Divisão de Homicídios, em Belém, no final da noite de ontem e ouvido em depoimento pelo delegado Márcio Murilo, responsável pelo inquérito policial.

O preso confessou a morte do policial e também admitiu que provocou o incêndio na residência da vítima para tentar apagar as provas do crime. O preso vai responder por latrocínio (pois a arma e objetos pessoais da vítima sumiram da casa); incêndio criminoso; destruição de cadáver e fraude processual pelo fato de tentar prejudicar as investigações ao queimar a casa. Jefferson já está recolhido em uma Unidade vinculada à Secretaria do Sistema Penitenciário à disposição da Justiça para passar por audiência de custódia.

As investigações do crime começaram desde o conhecimento do fato ocorrido na noite do último dia 9, em uma quitinete onde morava a vítima, no conjunto Cidade Nova, em Ananindeua, região metropolitana da capital.

No mesmo dia, a equipe de investigação da DHAP levantou informações de que a vítima estava em companhia de Jefferson desde as festas de final de ano, período em que os dois mantiveram uma relação homoafetiva.

Conforme as investigações, os dois teriam se conhecido no distrito de Mosqueiro, em Belém, e desde então passaram a trocar mensagens via aplicativo de mensagens Messenger.

No local do crime, a equipe de policiais civis apurou que, por volta de 22h30m, um disparo de arma de fogo foi ouvido por moradores e, instantes depois, começou um incêndio na quitinete da vítima, localizada nos altos de uma casa.

Os moradores tentaram ainda entrar na residência, mesmo com as chamas, mas as portas estavam trancadas.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, e uma guarnição apagou o fogo do imóvel.

Ao fazer uma averiguação no local, os bombeiros descobriram que havia o corpo de um homem na casa.

Logo em seguida, a vítima foi identificada como o sargento PM José Nazareno Barbosa Feio.

O policial militar teve o corpo queimado em um incêndio em Ananindeua (Foto: acervo pessoal)

Durante o levantamento do local do crime, a equipe de peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves observou que havia um orifício no crânio do policial militar e que a perfuração poderia ser de disparo de arma de fogo. Além disso, os bombeiros informaram aos policiais civis e peritos que havia dois pontos de origem das chamas no imóvel, o que indicava que o incêndio era criminoso.

De imediato, a equipe da DHAP passou a investigar quem poderia ter cometido o crime, até os policiais civis chegarem ao nome do então suspeito Jefferson Wallace.

Em consultas os bancos de dados do Sistema de Informações da Segurança Pública do Pará, a equipe de investigações apurou que o suspeito tinha residência em Mocajuba, interior do Pará. Diante disso, a equipe policial se deslocou até o município para efetuar diligências para tentar localizar o suspeito.

O trabalho contou com apoio de policiais civis e militares de Mocajuba que realizaram cercos em possíveis endereços onde o suspeito poderia estar escondido na cidade.

Em depoimento, Jefferson relatou que, ao ficar sabendo que estava sendo procurado pela Polícia em Mocajuba, resolveu se entregar na Delegacia do município.

PRISÃO

Ao ser preso, Jefferson confessou a autoria do crime e admitiu que mantinha uma relação amorosa com o policial militar desde o Réveillon. Segundo versão do acusado, na noite do crime, ele estava na casa com o sargento.

A vítima teria dito ao acusado que gostaria de manter relações sexuais na condição de ativo, o que não foi aceito pelo parceiro.

Diante da recusa, conforme o acusado, o policial militar teria começado a coagir o acusado apontando uma arma na direção de sua cabeça, o que fez com que Jefferson aceitasse manter a relação sexual.

Após isso, conforme o acusado, a vítima saiu do quarto e caminhou até a sala do imóvel.

Jefferson foi atrás da vítima e passou a discutir com ele. Em seguida, ele teria pego a arma do militar e feito o disparo na cabeça da vítima que morreu na hora.

O acusado alega ter pego diversas roupas da vítima e as jogou sobre o corpo e, em seguida, espalhou perfume no local e ateou fogo.

Em seguida foi até o quarto e realizou o mesmo procedimento para, segundo ele, apagar qualquer vestígio do crime e para não descobrissem que a vítima havia sido morta por disparo de arma de fogo. Após o crime, Jefferson alega ter fugido para um hotel, em Ananindeua, onde pernoitou, e, no dia seguinte, retornou para Mocajuba, onda mora.

Com base nas investigações, depoimentos e na confissão do suspeito, ele foi autuado em flagrante continuado, uma vez que as investigações não encerraram desde a ocasião do crime.

(Com informações da Polícia Civil)

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