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Queda de teto em escola mostra como Zenaldo trata a educação

O descaso da Prefeitura de Belém com a educação municipal continua causando prejuízos incalculáveis a quem, por direito, deveria ser prioridade. O desabamento do teto da Escola República de Portugal, no bairro da Marambaia, ligou mais uma vez o alerta par

O descaso da Prefeitura de Belém com a educação municipal continua causando prejuízos incalculáveis a quem, por direito, deveria ser prioridade. O desabamento do teto da Escola República de Portugal, no bairro da Marambaia, ligou mais uma vez o alerta para os riscos que milhares de crianças correm diariamente ao estudar em locais de estrutura deficiente e imprópria para a educação básica.

A queda ocorreu no último dia 21 de dezembro, um dia após o encerramento do ano letivo e um mês antes do início das aulas de 2019. Havia apenas alguns funcionários na escola. O teto de uma sala de aula que atendia ao 1° ano do ensino fundamental veio ao chão depois de uma chuva forte que caiu na cidade.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp), há pelo menos dez anos a direção da escola, o conselho de educação e a comunidade escolar encaminham ofícios à Secretaria Municipal de Educação (Semec) pedindo providências, que, até hoje, não foram suficientes para garantir o bem-estar de alunos e professores.

"Várias salas estão comprometidas, cheias de goteiras, ventiladores comprometidos, a maioria deles sequer funciona. Há muitos improvisos para que as aulas não parem. A escola está tomada por animais, fezes de pombo nas paredes, um descaso total", reclama a coordenadora geral do Sintepp, Silvia Letícia.

PROMESSAS

Segundo ela, desde 2015 a Escola Municipal República de Portugal aparece na lista de unidades de ensino a serem reformadas. “Houve uma reunião com secretária municipal de educação, Socorro Aquino, e com ela a promessa de que a reforma iniciaria agora no final do ano de 2018, mas de fato não há perspectiva disso”, relata a coordenadora.

Na listagem recebida pelo Sintepp, a escola aparece com ordem de serviço para reforma e climatização no valor de R$ 905.820,45, sob o número de processo 11966/15, de outubro de 2015. Porém, a diretora diz que não há prazos de execução, ordem de serviço ou mesmo licitação. Ou seja, segundo ela, “existe apenas a promessa da secretária de que teremos uma reforma”.

Enquanto os laboratórios de informática seguem sucateados, as salas continuam sujas e insalubres, e o mobiliário da escola se deteriora a cada dia.

A Secretaria Municipal de Educação (Semec) informa que o teto da escola “cedeu após uma forte chuva e que o reparo necessário já foi feito”. Explica ainda que “a reforma passou por um processo de licitação e aguarda a ordem de serviço da empresa para que as obras iniciem ainda em janeiro, antes do início do ano letivo”.

(Luiz Guilherme Ramos/Diário do Pará)

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