45 mil devem passar pelo terminal hidroviário de Belém

Faltando apenas três dias para a chegada do Ano Novo o movimento de passageiros no Terminal Hidroviário de Belém é intenso. O porto tem como destino os municípios da Ilha do Marajó, além das cidades de Manaus e Macapá. Desde as primeiras horas da manhã de ontem alguns guichês de venda de passagem apresentavam fila e muita gente aproveitou para comprar a passagem antecipada.

• Fluxo na BR-316 deve aumentar este sábado

De acordo com a administração do Terminal cerca de 49 mil pessoas devem passar pelo local entre o Natal e o Ano Novo, 25% a mais do que no mesmo período do ano passado. Outras 21 mil devem retornar a Belém após o dia 1º. Com o aumento no fluxo de passageiros algumas empresas colocaram embarcação extra. A bilheteira de uma delas, Vera Melo, informa que na empresa onde ela trabalha, além do barco com capacidade para 171 pessoas, outro com vaga para 98 passageiros também passou a operar para o Marajó desde a última quinta-feira, 27.

Os principais destinos são Camará (Salvaterra), Soure, Ponta de Pedras e Macapá, respectivamente. Apesar das filas registradas ao longo do dia de ontem os passageiros espalhavam bom humor. A universitária Laís Sá, 19, chegou com duas horas de antecedência da viagem.

Depois de enfrentar fila para comprar a passagem e depois na área de embarque ela estava só expectativa para a chegada a Soure, onde vai passar a virada do ano na companhia de amigos. “Sempre passo essa data no Marajó e todo ano fico muito ansiosa para a chegada desta data. Adoro Soure e o Réveillon de lá é o melhor do mundo”, afirma. O Marajó também tem sido uma opção entre os turistas para passar a data. O produtor cultural Yago Goya, 24, e o ator Yago Mucall, 26, moram em São Paulo, e decidiram virar o ano no Pará. Os amigos vão conhecer o Marajó pela primeira vez e contam que estão ansiosos para conferir de perto as belezas do arquipélago.

Este ano os preços das passagens não sofreram alteração. Para o Marajó o preço, em média, é de R$ 48. Apesar de não ter sofrido reajuste, para alguns passageiros o valor ainda está salgado.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)