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'Ateliê Aberto' do Vila Container apresenta o trabalho da designer de joias Naisha Cardoso

As coleções autorais "Raízes", "Chuva das Quatro", "Equilíbrio" e a parte de joalheria de bancada clássica da designer paraense Naisha Cardoso estão em um Atelier Aberto na Vila Container até o próximo dia 29, das 18h às 21h. O atelier aberto permite um c

As coleções autorais "Raízes", "Chuva das Quatro", "Equilíbrio" e a parte de joalheria de bancada clássica da designer paraense Naisha Cardoso estão em um Atelier Aberto na Vila Container até o próximo dia 29, das 18h às 21h. O atelier aberto permite um contato da artista com o público, que pode conhecer as joias pessoalmente e ainda bater um papo com a própria criadora sobre peças e suas formas de uso.

"Em Belém tenho um atelier fechado onde atendo com hora marcada, além da loja on-line, e o meu objetivo é fazer uma loja temporária a cada dois meses, por dez dias em média", explica. "uma oportunidade de promover um encontro de quem usa e quem faz. Eu mostro todas as formas de uso e de quebra vai uma consultoria, porque além de fazer a peça é importante saber 'ler' a pessoa. Não é só um trabalho de venda, é ver o que tem a ver com a pessoa interessada", explica Naisha.

O "Ateliê Aberto" está funcionando desde o dia 13 deste mês e, a priori, ficaria no espaço até o dia 27, mas o tempo foi estendido para atender o fluxo de pessoas que deve chegar na cidade nesse período entre Natal e Ano-Novo. Além disso, uma nova remessa de criações com foco no Réveillon vai chegar ao espaço, segundo a designer incluindo "pedras, elemento de poder", em peças maiores e minimalistas, para atender a todos os gostos.

Naisha trabalha com coleções permanentes, que não são ligadas a tendências de mercado, logo são atemporais, com muitas formas de uso, chamadas por isso de joias modulares. As peças são feitas artesanalmente em escala de ateliê pela designer, com materiais inusitados que vão do metal nobre ao murano, pedras brasileiras, pérolas barrocas típicas das joias antigas às cores incríveis e profundas dos cristais, da delicadeza da porcelana, além de materiais orgânicos e inusitados, como a raiz de patchuli in natura e as cápsulas contendo as "cores do cheiro".

A artista nasceu e cresceu em Belém, e se interessou pela joalheria quando cursava Direito. Em 2007, abriu sua primeira loja com peças únicas, feitas artesanalmente. Dois anos depois, foi para Veneza, berço do murano, e desde então o vidro soprado mesclado com pedras brasileiras virou sua marca registrada, como a série de brincos "Gotas". Em 2012, lançou a coleção "Chuva das Quatro" em Barcelona, e suas peças já viajaram para países como Portugal, Canadá, Áustria e França.

Mantendo um pé em Belém e outro em São Paulo, Naisha vê no "Ateliê Aberto" a oportunidade de, também, buscar novas referências e inspirações. "É uma oportunidade de estreitar a presença física com um público que é virtual, e uma oportunidade para que as pessoas me conheçam também, conheçam o que está por trás do trabalho. Aproximar o criador e o público, isso é o que a gente tem de maior benefício de todos esses mercados criativos, por isso faço muitos fora daqui e acho a melhor das experiências. Às vezes a gente sai extasiada porque foi muito legal a troca com o público e isso permite para a gente um feedback imediato, que uma pesquisa de mercado nem atende tão bem", avalia.

(Aline Rodrigues/Diário do Pará)

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