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Desmatamento na Amazônia aumenta 13,7% em um ano

O desmatamento na Amazônia aumentou 13,7% entre agosto de 2017 e julho deste ano. A informação foi divulgada na última sexta-feira (23) pelos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). E o Pará tem cont

O desmatamento na Amazônia aumentou 13,7% entre agosto de 2017 e julho deste ano. A informação foi divulgada na última sexta-feira (23) pelos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

E o Pará tem contribuído fortemente para isso. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) dos 10 municípios que mais desmataram na Amazônia, 8 são do Pará. O ranking negativo tem São Félix do Xingu em 1º, seguido de Paragominas (3º), Altamira (4º), Marabá (5º), Novo Repartimento (7º), Cumaru do Norte (8º), Santana do Araguaia (9º) e Novo Progresso (10º).

Paragominas, por exemplo, tão vendido como município verde pelo Governo do Estado, ganhou destaque negativo no ranking, com um aumento de 19% na taxa de desmate entre 2016 e 2017.

Segundo o MMA, a área total desmatada alcançou 7,9 mil quilômetros quadrados (km²), enquanto no período anterior o desmatamento foi de 6.947 km². Os estados que apresentaram os índices mais elevados de desmatamento foram: Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas.

Os ministérios esclarecem que, apesar de ter aumentado em relação ao ano passado, o desmatamento registrado neste ano foi reduzido em 72% em relação à taxa de 2004, quando o governo federal iniciou o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). O resultado também representa 60% da meta prevista na Política Nacional sobre Mudança do Clima.

A medição do território desmatado é feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes). As imagens do satélite registram as áreas em que a cobertura florestal primária foi completamente removida em mais de 6,25 hectares, independente da finalidade.

TRANSPARÊNCIA

A nota conjunta dos ministérios explica ainda que estabeleceu um procedimento para sistematizar as informações sobre as áreas que são autorizadas para retirada de vegetação para uso alternativo do solo. A medida, segundo o governo, visa dar maior transparência e aperfeiçoar a diferença entre o desmatamento ilegal e o autorizado pelos órgãos ambientais.

Dados preliminares do Instituto Nacional do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor) mostram que, em 2018, a área autorizada para supressão foi de 615 km², enquanto no ano anterior foi de 499,7 km². O levantamento aponta ainda que foi autorizada a exploração de 12.891.252 metros cúbicos (m³) de madeira em tora. Deste total, 8.583.159 m³ foram explorados.

OS MUNICÍPIOS QUE MAIS DESMATAM NA AMAZÔNIA

1º São Félix do Xingu

2º Porto Velho

3º Paragominas

4º Altamira (4º)

5º Marabá (5º)

6º Juara

7º Novo Repartimento

8º Cumaru do Norte

9º Santana do Araguaia

10º Novo Progresso

Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

(Com informações da Agência Brasil)

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