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Semana da Consciência Negra tem programação especial na UFPA

“Na semana da Consciência Negra, comemoramos a nossa existência resistindo, se organizando, discutindo e partilhando”. O discurso feito pelo Centro Acadêmico de Direito “Edson Luís” (Cadel) é pertinente e necessário diante a um quadro preocupante: o númer

“Na semana da Consciência Negra, comemoramos a nossa existência resistindo, se organizando, discutindo e partilhando”. O discurso feito pelo Centro Acadêmico de Direito “Edson Luís” (Cadel) é pertinente e necessário diante a um quadro preocupante: o número de mortes de pessoas negras cresceu 23,1% no período de 2006 e 2016, de acordo com o Atlas da Violência 2018.

Esse estudo, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que só em 2016, esse número foi duas vezes e meio superior à de não negros, sendo a taxa de homicídios de mulheres negras de 71% superior à de mulheres não negras.

E quando não são os assassinatos ou as agressões, são os xingamentos, as perseguições e o bullying cibernético. A própria Universidade Federal do Estado do Pará (UFPA) foi palco desses crimes. Mais recentemente, o DOL noticiou o caso de estudantes do curso de Geografia que foram ameaçadas, em Altamira, no sudoeste paraense.


Programação especial divulgada no evento promovido pelo Cadel no Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)

Para os esclarecimentos e debates, uma grande programação foi iniciada ontem (19), na instituição de ensino, e vai até a próxima sexta-feira (23). Confira!

SEMANA ESPECIAL: DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Entre os dias 19 a 23 de novembro é realizada a Semana da Consciência Negra na Universidade Federal do Estado do Pará (UFPA), em Belém. O evento, organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFPA), promove troca de experiências através de seminários, palestras, rodas de conversa, oficinas e cinema.

“Pensamos na programação, principalmente, como um instrumento de conscientização e de resistência, visto o momento político inseguro para a negritude. As pessoas têm se sentido legitimadas a agir de acordo com o preconceito e racismo”, explica Raylon Álvares, diretor executivo do Cadel.

As atrações iniciam pela manhã, a partir das 8h30. Entre os destaque, estão as apresentações de danças de carimbó, os cinedebates, as apresentações culturais, além da venda de comidas e artesanatos ao longo do dia.

“Traremos à discussão o racismo dentro da Universidade em sua totalidade e mais enfaticamente a cursos que, historicamente, são elitizados. A programação foi pensada como manifestação em favor da manutenção das cotas socioeconômicas e étnico raciais, tal como o processo seletivo especial voltado aos indígenas e quilombolas”, conclui.

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(DOL)

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