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Mulher precisa de R$ 18 mil para pagar seis meses de tratamento

Portadora da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa progressiva do sistema nervoso motor e que não tem cura, a fisioterapeuta Grasiella Sales, 38, tornou-se cadeirante há dois anos em decorrência da doença e hoje luta para mantê-la e

Portadora da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa progressiva do sistema nervoso motor e que não tem cura, a fisioterapeuta Grasiella Sales, 38, tornou-se cadeirante há dois anos em decorrência da doença e hoje luta para mantê-la estagnada. Em agosto deste ano, ela iniciou um tratamento com o medicamento Edaravone que ainda não é comercializado no Brasil, somente nos Estados Unidos e Japão. Porém, trata-se de um remédio bastante caro, tanto que para manter o tratamento por seis meses, a paciente precisa pagar uma quantia de R$ 18 mil.

Por causa da falta de recursos financeiros, ela corre o risco de precisar interromper o tratamento. Foi pensando nisso que Eduarda Santos, uma amiga de Grasiella, criou no último dia 26 a campanha “Vakinha” na internet, com o objetivo de arrecadar R$ 18 mil para a paciente dar continuidade ao tratamento.

O Edaravone, comercializado sob a marca Radicut, é um medicamento intravenoso e que deve ser administrado por um profissional de saúde. O primeiro ciclo é administrado com uma dosagem diária durante 14 dias, seguidos de um período sem o medicamento também de 14 dias. Os ciclos subsequentes do tratamento consistem numa dosagem diária por dez dias, seguidos de 14 dias sem o medicamento.

Grasiella faz parte da Associação Pró-Cura da ELA que existe desde 2013 e já conta com mais de seis mil associados em sua base. A missão da Pró-Cura é promover assistência social, por meio do auxílio aos pacientes e familiares de ELA. Os pacientes contam com a ajuda e solidariedade da esposa de um portador da doença que viaja ao Japão para trazer os medicamentos aos pacientes no Brasil, conforme explicou Grasiella.

HERANÇA GENÉTICA

Grasiella foi diagnosticada com a doença há sete anos, mas começou o tratamento com o Edaravone somente há três meses. O medicamento ajuda a deixar a doença estável, mantendo a atividade funcional do indivíduo e amenizando os sintomas da doença, como perda de força muscular e disfagia. “No meu primeiro ciclo de seis meses, eu comprei o remédio. Só que a esposa de um portador da doença vai agora em novembro para comprar no Japão e as minhas medicações acabam no início de janeiro”, contou.

Ela explica que é portadora da ELA familiar, devido a alteração de um gene. “Vem da minha avó, atingiu quase todos os irmãos do meu pai. Comecei perdendo movimento de membros inferiores e a doença vai evoluindo. Estou cadeirante há dois anos, mas comecei a ficar preocupada porque agora estou começando a sentir dificuldade no braço direito”, revelou.

Grasiella lembra que a quantia de R$ 18 mil precisa ser arrecadada até final deste mês. Caso não consiga o total, a paciente vai comprar o medicamento em quantidade menor.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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