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Alunos e professores denunciam más condições em escolas estaduais

Após vistorias e visitas em escolas estaduais, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp) denuncia que a situação de infraestrutura das unidades é precária: faltam desde água potável e merenda até ventiladores, entre outros problemas. Se

Após vistorias e visitas em escolas estaduais, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp) denuncia que a situação de infraestrutura das unidades é precária: faltam desde água potável e merenda até ventiladores, entre outros problemas.

Segundo Maurílio Estumano, coordenador do sindicato, a situação é recorrente por falta de vontade política e organização do Estado. “O governo não investe na melhoria da educação e os problemas vão se agravando. Temos encaminhado muitas representações ao Ministério Público para tentar melhorar a situação da reforma nas escolas”, disse o coordenador. Estumano também revela que algumas vezes a direção das escolas impede que os sindicalistas façam vistoria.

De acordo com o portal da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a reforma das escolas está prevista no Programa de Melhoria da Qualidade e Expansão da Cobertura da Educação Básica, que o órgão executa e que dá concretude ao “Pacto pela Educação”, teve verbas oriundas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em contrato firmado com o banco em dezembro de 2013.


(Foto: Irene Almeida/Diário do Pará)

Ainda segundo a Seduc, o Programa tem garantia de recursos de 351 milhões de dólares (201 milhões do financiamento concedido ao Estado pelo BID e 150 milhões de dólares da contrapartida do Tesouro Estadual, conforme o contrato 2933/OC-BR assinado em 16 de dezembro de 2013). A secretaria informa também, em seu portal, que este “é o maior volume de obras já executado pela Seduc, ao longo de décadas”.

Na semana passada, estudantes da Escola Estadual Deodoro de Mendonça, em Belém, bloquearam a avenida José Malcher entre a avenida Alcindo Cacela e a travessa 14 de Março, no bairro de Nazaré. Há 2.200 alunos matriculados na instituição de ensino que é uma das que enfrentam problemas estruturais. A última reforma no prédio ocorreu em 2014. Mas, de acordo com a comunidade escolar, após esse período não houve nenhum tipo de manutenção.


(Foto: Irene Almeida/Diário do Pará)

Os alunos são obrigados a estudar em salas quentes, apenas com as janelas para a área externa da instituição abertas. Presidente do Conselho Escolar e professor do ensino médio da escola, Elson Silva ressalta que a própria direção e o conselho já fizeram pequenas manutenções com a pouca verba que entra, como construir mais uma fossa, já que as duas existentes “não estavam comportando a quantidade de alunos” que a instituição abriga. Além disso, a merenda escolar tem sido servida incompleta desde o início do segundo semestre letivo. “Não está vindo carboidrato”, denunciou Elson.

Já o banheiro dos meninos está com um vazamento de água. “E o banheiro para pessoas com deficiência está com a porta quebrada”, acrescentou. Aluna do 2º ano do ensino médio, Yasmim Santana, 16, reclama do calor da sala onde estuda. “As centrais não funcionam”, disse.

(Dominik Giusti e Pryscila Soares/Diário do Pará)

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