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Ônibus articulados e terminais do BRT continuam mal aproveitados

Quem precisa usar o transporte público diariamente passa por uma relação de angústia ao transitar por Belém. Veículos sucateados e paradas de ônibus inexistentes. Porém, diante desse cenário revoltante, o usuário ainda precisa lidar com o gasto do dinheir

Quem precisa usar o transporte público diariamente passa por uma relação de angústia ao transitar por Belém. Veículos sucateados e paradas de ônibus inexistentes. Porém, diante desse cenário revoltante, o usuário ainda precisa lidar com o gasto do dinheiro público em obras subaproveitadas.

Atualmente com dois terminais de integração e cinco estações, a pista do Bus Rapid Transit (BRT) são usadas por veículos expressos e ônibus articulados. Os carros expressos, transitam abarrotados de gente. É possível ver pessoas espremidas e em pé nos horários de pico. Já os coletivos articulados, aqueles com Wi-Fi e ar condicionados fazem suas viagens sem praticamente nenhum passageiro.

Uma cena muito comum em Belém é ver os ônibus articulados circulando apenas com motoristas. Uma situação que revolta a população, principalmente quando vem a lembrança de que o dinheiro público foi gasto nessa obra. E lembrando: ela ainda não está concluída.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE/PA), em Belém e Região Metropolitana de Belém cerca de 2 mil ônibus transportam um milhão de passageiros catracados.

Uma pessoa que usa no mínimo duas vezes o transporte público por dia, gasta R$ 6,60, o custo semanal é de R$ 39,60 e mês é de R$ 158,40. O que impacta 16,60% do salário mínimo do trabalhador.

Os ônibus articulados não possuem demanda para as rotas receberam um grande investimento. O projeto do BRT, iniciado em 2011, é avaliado em quase meio milhão de reais, mais da metade já foi usado.

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Setransbel), é responsável apenas por disponibilizar a frota programada pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob). Um convênio de gestão compartilhada, dá acesso aos dados operacionais de demanda desses veículos, ou seja, a Semob consegue fazer uma avaliação de demanda a partir desses números.

Outra questão, é o dinheiro investido nos terminais e estações de integração do BRT, que são usados apenas pelos ônibus articulados, o que requer manutenção por parte da Prefeitura de Belém. Os expressos não param nesses locais pré-determinados, assumindo uma nova rota.

Você acha que todo esse investimento mal direcionado valerá a pena para a população de Belém?

(DOL)

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