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João Paulo II: obra eleitoreira oferece risco à população

O trecho de 4 quilômetros da avenida João Paulo II, aberto no último domingo (23), tem deixado os moradores da Guanabara preocupados por conta de inúmeros problemas que ainda precisam ser resolvidos na área, mesmo com o gasto de R$ 302 milhões na segunda

O trecho de 4 quilômetros da avenida João Paulo II, aberto no último domingo (23), tem deixado os moradores da Guanabara preocupados por conta de inúmeros problemas que ainda precisam ser resolvidos na área, mesmo com o gasto de R$ 302 milhões na segunda etapa do Ação Metrópole.


(Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)

A doméstica Glaucilene Batista, 34 anos, reclama da falta das cinco passarelas que não foram concluídas, prejudicando os pedestres, e da falta de sinais de trânsito ou de fiscalização de velocidade. “Quando começar a se intensificar o fluxo de carros, eu acho que agora vai ter muito movimento, isso vai ficar muito perigoso para as crianças. Já teve um protesto aqui, não pode ficar desse jeito”, disse Glaucilene, referindo-se à manifestação ocorrida no dia da abertura da via.

Ela lembra também que os moradores do entorno da pista acabaram ficando sem os benefícios sociais que a obra deveria trazer, como asfalto nas ruas e a implantação do sistema de água e esgoto. Na Alameda Moça Bonita, paralela à pista, é possível ver esgoto a céu aberto e lixões. “Fizeram uma palhaçada na rua, em uma parte jogaram o asfalto e não terminaram, quando chove fica um lamaçal”, disse.


(Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)

CICLOVIA

Para a doméstica Daniela Eggs, 53, a entrega da obra está relacionada com a proximidade das eleições. “O Jatene fez isso só para dizer que obra é dele. Mas está aí, não tem nem como a gente atravessar a pista.”, contou.

A ciclovia também foi entregue sem sinalização. Uma reclamação é que a via existe apenas em um lado da pista, no sentido Entroncamento - Centro. A ciclista Lívia Raiane, 25, disse que se sente insegura. “É complicado ter que andar dividindo a pista com os carros. Deveria ter ciclofaixa aqui também, para melhorar a nossa vida”, disse.

RESPOSTA

Em nota, o Governo do Estado informou que não foi possível fazer a entrega das passarelas por conta da substituição da empresa fornecedora do aço usado na fabricação do equipamento e que as mesmas ainda não são imprescindíveis porque a avenida está toda sinalizada e com semáforos. O NGMT informou que o projeto de prolongamento da avenida inclui melhorias em quatro vias, como pavimentação, drenagem e iluminação pública.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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