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Outeiro foi só tranquilidade no feriadão

O feriado prolongado por conta do 7 de setembro não foi suficiente para lotar os balneários mais próximos de Belém, como os de Icoaraci e Outeiro, na manhã de ontem. Na Praia do Cruzeiro, em Icoaraci, bares e restaurantes estavam quase vazios, havia sujei

O feriado prolongado por conta do 7 de setembro não foi suficiente para lotar os balneários mais próximos de Belém, como os de Icoaraci e Outeiro, na manhã de ontem. Na Praia do Cruzeiro, em Icoaraci, bares e restaurantes estavam quase vazios, havia sujeira na areia e poucos se arriscavam a dar um mergulho.

Aposentado e morador do distrito, Antônio Ferreira levou o filho, Gilberto, para um banho, mas teve de se contentar em ficar só olhando. “Não dá, está tudo sujo, a gente vê lixo boiando na água, não dá coragem de entrar. Na verdade, eu não vejo a coleta do lixo nas ruas desde a sexta-feira”, relatou.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Belém sobre o recolhimento de lixo, mas até o fechamento dessa edição não houve retorno. Salim Rodrigues, que comanda com a família um dos restaurantes à beira da praia, reconheceu que esperava bem mais frequência nos últimos três dias, mas ainda se mostrava esperançoso que o movimento melhorasse depois do almoço.

“Aqui é diferente de Outeiro. Lá o ônibus chega na praia, aqui não. Pessoal vem de carro e só mais tarde”,justificou. Em julho, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belém (Semma) declarou a praia como imprópria para o banho de acordo com o teste de balneabilidade, informação que, segundo o comerciante, espanta os clientes.

CRUZEIRO

“Mas é sempre assim. Quando passa julho você vê as pessoas tomando banho, como agora”, disse, apontando para as menos de dez pessoas, na maioria crianças, que brincavam dentro d’água. Não havia placas indicando que o banhonão é recomendado.

O casal Johnny de Jesus e Josiane Trindade resolveu curtir as horas antes do meio dia sentados perto da água. Ele até mergulhou, mas ela não. “Não dá, é muito sujo. Só ele que se arrisca mesmo, e ainda assim só do pescoço para baixo”, disse a dona de casa.

Com um saco plástico cheio de gelo e algumas latinhas de cerveja, eles prefiram não ficar em nenhum restaurante. E levar tudo de casa para não gastar na praia foi o que a família da doméstica Edna Maria Gomes fez ontem, em Outeiro. Em um microônibus alugado, eles eram mais de dez reunidos em duas mesas com guarda sol e muitas caixas de isopor. “Tem tudo, a comida, a cerveja, o refrigerante”, listou.

“A gente vem para cá porque dá menos trabalho. Todo mundo mora por perto. Saímos umas 8h da manhã e vamos ficar até lá pelas 5hda tarde”, contou. Ali perto a ambulante Rosario Silva já não compartilhava da empolgação da família. Os dias foram de vendas baixas, sendo que o menos pior deles foi o sábado. “A gente se chateia, né, porque esperava tirar um ‘a mais’nessesdias,masomovimento foi bem fraco”, lamentou. O plantão do Corpo de Bombeiros que fica armado na Praia Grande disse que não houve ocorrências de acidentes ou afogamentos nos três dias.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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