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Para suprir necessidades básicas, salário mínimo deveria ser 4 vezes maior

No levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e divulgado nesta quarta-feira (5), Belém aparece como a 12ª capital com a cesta básica mais cara do país. Se comparado com julho deste ano, a cesta a

No levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e divulgado nesta quarta-feira (5), Belém aparece como a 12ª capital com a cesta básica mais cara do país.

Se comparado com julho deste ano, a cesta apresentou queda de 0,22% no mês anterior, fechando em R$ 360,30. Apesar da redução em dois meses seguidos (julho e agosto), o paraense continua pagando caro pelo pão de cada dia.

Segundo o Dieese, o açúcar (3,94%), o leite (2,86%), o feijão (2,03%), a manteiga (1,43%) e o óleo de soja (1,06%) sofreram reajustes e apresentaram altas de preços. Por outro lado, o tomate (-3,57%) e a banana (-1,44%) tiveram queda expressiva.

Fazendo milagres: salário mínimo não é suficiente

Ao considerar o período de janeiro a agosto deste ano, um novo balanço feito pelo departamento mostrou que, apesar da redução em 4,16% no preço da cesta básica, o salário mínimo estabelecido de R$ 954,00 não é suficiente para atender as necessidades básicas de uma família: alimentação, educação, moradia, saúde, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

O Dieese estimou que o salário mínimo necessário para isso deveria ser R$ 3.636,04, cerca de 3,81 vezes maior que o oficial.

"Com base no maior custo apurado para a Cesta Básica Nacional e levando em consideração o preceito Constitucional, a pesquisa do Dieese estabelece que o salário mínimo deva ser suficiente para alimentar o trabalhador e sua família, suprindo suas necessidades", diz no documento.

(Fernanda Palheta/DOL)

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