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Andrea Fiúza de Mello abraça as artes plásticas e estreia com exposição

A fé fortalece, motiva, ajuda e inspira. Foi através dela que Andrea Fiúza de Mello, 55 anos, resolveu seguir a carreira de artista plástica e agora lança a sua primeira exposição, “Entre a Chuva e o Mormaço Nasce a Fé”, que abre amanhã, no Espaço Cultura

A fé fortalece, motiva, ajuda e inspira. Foi através dela que Andrea Fiúza de Mello, 55 anos, resolveu seguir a carreira de artista plástica e agora lança a sua primeira exposição, “Entre a Chuva e o Mormaço Nasce a Fé”, que abre amanhã, no Espaço Cultural do Banco da Amazônia, em Belém. A mostra abre o calendário cultural relacionado ao Círio de Nazaré, como opção de visitação para devotos e turistas.

A instalação “Força da Fé”, no alto da página, põe a corda como destaque. Acima, a Virgem de novo como inspiração. (Fotos: Divulgação)

“Eu costumo dizer que trabalho entre a chuva e o mormaço porque, na verdade, trabalho com leques e sombrinhas, as sombrinhas para proteger da chuva que molha a gente, e os leques para proteger do suor. Na verdade são as duas estações”, diz Andrea sobre a escolha do nome da exposição que reúne cinco telas.

São “Divina Senhora”, “Vida”, “Almas Penadas”, “Mexeriqueiras” e “Paraíso” - as três últimas formando um tríptico -, compostas em técnica mista de acrílico sobre tela e colagem, utilizando sementes, cipós e flores de madeira.

“‘Almas Penadas’, ‘Mexeriqueiras’ e ‘Paraíso’ são uma trilogia da vida, onde cada um se enquadra onde quiser. Coitadas das almas penadas, dizem que o inferno é aqui mesmo, são as pessoas que ficam aí zanzando. Mexeriqueiras são aquelas que vivem de uma fofoca e que vivem num mundo que não é legal, e o Paraíso sempre tem uma serpente. Mesmo assim, as pessoas, eu acredito, podem ressignificar a vida com o seu ‘bom dia’, ‘boa tarde’ e ‘boa noite’, ‘com licença’, ‘obrigada’. Isso é um paraíso que a gente quase não escuta”, explica a artista.

Ainda existem duas instalações que remetem à chuva e ao mormaço. Tem as asas que são as asas do bem e as asas do mal, e outra instalação chamada a “Força da Fé”, onde a corda é o destaque. “A técnica é mista, é minha, é autodidata. Eu sou uma pessoa extremamente autodidata, nunca fiz um curso de pintura, aprendi a pintar como algo que entrasse dentro de mim, é tudo muito intuitivo, é tudo muito sublime”, diz Andrea.

Mensagem de Nossa Senhora ajudou na escolha

A “Divina Senhora” de Andrea, a visão da artista sobre Nossa Senhora de Nazaré com a qual ela espera estimular a fé dos visitantes da exposição. (Foto: Divulgação)

Para Andrea Fiúza de Mello, o projeto é um sonho que foi colocado em prática graças ao apoio cultural do Banco da Amazônia. Aliás, foi através de um sonho com Nossa Senhora de Nazaré que ela começou o trabalho nas artes. “Eu tive um sonho há cinco anos com Nossa Senhora de Nazaré e ela mandou eu fazer leques. Em 45 dias eu fiz 4,7 mil leques. Escutei Nossa Senhora como escuto sempre”, conta.

Os leques a que ela se refere foram as peças estilizadas pintadas à mão que introduziram Andrea na pintura depois de 25 anos atuando como designer de acessórios para noivas no atelier da mãe, a estilista Dilu Fiúza de Mello.

Um dos clientes na época foi o próprio Banco da Amazônia, que comprou parte da produção de leques. “Além de incentivarmos do mini ao grande empreendedor, tradicionalmente apostamos nos talentos artísticos da região. Isso faz parte da nossa missão. E o que chamou atenção na arte da Andrea foi a delicadeza dos traços, a criatividade e o tema escolhido para as obras dela, que remetem a esse momento cultural único vivido no Pará, o Círio, que é acompanhado por todo País e no qual o banco se engaja”, explica Ewerton Alencar, coordenador de Patrocínio do Banco da Amazônia.

É Nossa Senhora de Nazaré, inclusive, o destaque da exposição, que tem curadoria de Ana Carla Negrão Benaion dos Santos e produção de Mônica Torre. Numa tela central medindo 2mx1,5m, intitulada “Divina Senhora”, a obra faz nascer nos visitantes a fé que Andrea propõe entre a chuva e o mormaço. “A tela é a minha visão de Nossa Senhora de Nazaré e a pintei com muito amor e muita fé, afinal de contas ela tem estado na minha vida depois da minha saída da depressão e de tudo que aconteceu comigo. Ela tem estado na minha vida presente em cada segundo”, diz a artista, cujas peças já foram vendidas para diversos países e chegaram até as mãos do Papa Francisco, por meio da cantora Fafá de Belém.

(Aline Rodrigues/Diário do Pará)

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