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Dívidas: tire esse peso da sua vida. Saiba como!

A volta à rotina após as férias, para muita gente, é sinônimo de ter que lidar com gastos extras no orçamento ou mesmo com dívidas adquiridas depois de um mês de descanso e que levarão algum tempo para serem quitadas. Isso sem falar naquelas que já estão

A volta à rotina após as férias, para muita gente, é sinônimo de ter que lidar com gastos extras no orçamento ou mesmo com dívidas adquiridas depois de um mês de descanso e que levarão algum tempo para serem quitadas.

Isso sem falar naquelas que já estão vencidas, com juros acumulados, e que tiram o sono de qualquer pessoa. Mas calma, que não é momento de desespero. Com organização e planejamento, é possível tirar o peso das contas no vermelho das suas costas.

Segundo o Professor e mestre da Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Pará (UFPA), Pedro Borges Junior, o segundo semestre pode ser duro para o orçamento familiar. Além dos gastos de julho, há outros importantes nesse período.

“Quem tem filhos pode precisar renovar o material escolar, por exemplo, e isso deveria estar previsto no orçamento de agosto. Quanto ao restante do ano, tudo dependerá do planejamento que as famílias fizerem e do recurso que estão guardando para eventualidades”, detalha.

O superintendente regional do Banco da Amazônia no Pará e Amapá, Luiz Lourenço de Souza Neto, que também é educador financeiro, alerta sobre o cuidado que é preciso ter para, no ímpeto de resolver o problema, não acabar criando outro maior ainda.

“No momento em que a gente se encontra em dificuldade financeira, especialmente quando o assunto é endividamento, tem que procurar reduzir os custos que essa situação traz. O grande erro que muitos cometem é, por exemplo, estar devendo o cheque especial e continuar usando. Isso vai virando uma bola de neve, aí depois recorre ao cartão de crédito, até o momento em que só se consegue pagar o mínimo do valor da fatura”, analisa. Para ele, a sugestão é trocar dívidas de taxas de juros altas por dívidas com taxas de juros menores.

CONDIÇÕES

Pedro lembra que buscar uma única fonte de crédito para quitar tudo somente é uma saída viável se as condições de pagamento forem melhores do que as da dívida atual. “Cada tipo de crédito atende a uma finalidade específica e desviar essa finalidade implica em mais dívidas”, aconselha o docente.

É fundamental que, nesse período, os supérfluos e as compras “inúteis” ou feitas por compulsão sejam cortadas até a quitação total do parcelamento. “Se não for este o caso, deve-se negociar com os credores a extensão da dívida e aumentar o prazo para pagamento. Quanto às contas de aluguel e de luz, especialmente a primeira, deve-se ter cuidados especiais. São o tipo da dívida que causa transtornos graves para a vida do devedor e devem ser priorizadas”, reforça.

E falando em dívida, é bom esclarecer que há uma diferença entre estar endividado e estar inadimplente. Há quem não se considere endividado quando existe um planejamento que prevê o pagamento das parcelas com folga, mas Pedro Borges lembra que essa é uma opção arriscada. “Se quiser seguir esta regra, pense: eu tenho, ou vou ter, dinheiro para quitar essa dívida a prazo? Se a resposta para essa pergunta é não, com certeza você está endividado. E aí começam a correr outros juros cruéis: os juros de mora, aqueles cobrados por atraso no pagamento das dívidas”, lembra.

(Foto: Marcelo Lelis/Arquivo)

OPÇÕES

Com taxas de juros menores que as demais instituições financeiras, o Banco da Amazônia oferece linhas de crédito especiais para que você volte a equilibrar o orçamento mensal. Os percentuais de juros variam de acordo com o tipo de cliente: correntistas que recebem seus proventos pelo banco, não correntistas e funcionários.

Entre as opções estão o Cheque Salário (CheSal) e o Empréstimo para Pessoa Física Comum. Em qualquer situação, esses dois produtos oferecem taxas de juros bem menores que as do cheque especial e do cartão de crédito. “Vamos além do fomento. Nosso banco tem soluções de crédito bem atraentes também na área comercial para pessoas físicas e jurídicas”, ensina Luiz Lourenço.

Os juros incidem sobre o que foi gasto. Quanto mais gastar, mais caros serão os juros. Depois que as dívidas forem feitas, procure quitar as mais caras primeiro e as que têm os juros mais altos, para que você possa diminuir o custo financeiro dos meses seguintes. Depois passe para as dívidas mais baratas.

Como organizar as contas rumo ao fim das dívidas

Coloque no papel os seus gastos atuais, separe aquilo que são compras de bens duráveis, que devem ser comprados a prazo e com parcelas, das despesas do mês. E defina seus projetos de longo prazo, como compra de imóvel, férias mais caras no exterior, ou até mesmo aquisição de um automóvel, quanto vai se gastar e a necessidade deles.

Dívida é importante se usada corretamente. Sempre analise qual modalidade se ajusta melhor ao seu orçamento. Cada crédito tem uma finalidade específica, então mesmo que você tenha dinheiro para comprar aquele microondas à vista, compre-o a prazo e use o dinheiro restante para investir. Investimento, nesse caso, seria o plano B para emergências. Com planejamento, só o inevitável vira emergência mesmo. Se não quiser ou não puder investir, quite suas dívidas ou renegocie.

É preciso calcular ainda o chamado saldo de caixa, explica Lourenço. “Calcula-se o fluxo dos recebimentos retirando o que há para se pagar e então você tem o que chamamos de saldo de caixa, parcelando custos fixos dentro das possibilidades, como IPTU ou IPVA”, diz.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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