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Venda de carros roubados é comandada da cadeia

Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DRFVA) da Polícia Civil deram continuidade à Operação Muralha do Crime, que desarticulou uma associação criminosa que vendia veículos roubados pela internet. Na manhã de ontem, foi apontad

Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DRFVA) da Polícia Civil deram continuidade à Operação Muralha do Crime, que desarticulou uma associação criminosa que vendia veículos roubados pela internet. Na manhã de ontem, foi apontado um detento que é acusado de ter coordenado os crimes de dentro da prisão.

Sidney Carvalho Rocha é tido como líder de uma associação criminosa de pelo menos cinco pessoas que roubavam carros e motocicletas na grande Belém e em seguida vendiam pela internet. De acordo com o delegado Washington Oliveira, da DRFVA, os crimes já vinham sendo cometidos há mais de um ano, com dezenas de vítimas. Na semana passada, David dos Santos Matos e Daiane Silva dos Santos foram presos em flagrante enquanto iam entregar uma motocicleta a uma vítima em Marituba, região metropolitana de Belém.

O casal é acusado de fazer parte de uma associação criminosa junto a pelo menos mais três pessoas, incluindo o presidiário Sidney. O detento responderá pelos crimes de roubo e furto, falsificação de documento público, adulteração de sinais identificadores de veículo automotor, estelionato e associação criminosa. Os demais envolvidos nos crimes ainda estão sendo identificados através da investigação da DRFVA. Ainda não se sabe ao certo quantas vítimas foram feitas no total. A Polícia pede para que, caso outras vítimas reconheçam os criminosos, façam a denúncia no prédio da DRFVA, na avenida Pedro Álvares Cabral, bairro da Sacramenta.

Sidney Rocha é apontado pela investigação policial como líder do bando que vendia veículos, que haviam sido roubados, através da internet (Foto: Divulgação)

COMO AGIAM

Mesmo os clientes mais cuidadosos não poderiam suspeitar, a princípio, de que os veículos que estavam comprando eram roubados. Segundo o delegado Washington Oliveira, os sinais identificadores, como chassi, estavam adulterados, mas aparentemente estavam todos certos. A documentação também parecia ser genuína, pois havia assinatura em cartório e todos os requisitos necessários, mas também era tudo falsificado.

Foi assim, inclusive, que a denúncia chegou à delegacia. Uma das vítimas chegou a pagar R$ 33,5 mil à vista para a compra de um carro do modelo Hyundai HB20, valor que é cobrado em tabela de mercado normal, ou seja, mais um fator que dava o aspecto de ser uma compra legítima. No entanto, ao tentar fazer um procedimento no cartório, a vítima foi avisada de que o documento era falso e, posteriormente, descobriu que o chassi e outros fatores também eram adulterados. Assim se iniciou a investigação que levou à Operação Muralha do Crime, nome que faz referência ao fato de a ação criminosa ser comandada de dentro do presídio.


Delegado alerta para outros golpes

O delegado Washington Oliveira chama a atenção para outro tipo de golpe que criminosos têm aplicado no Pará. Nos últimos dias, a DRFVA vem recebendo denúncias de estelionatários que enganam tanto os vendedores quanto os compradores de veículos. O esquema usado era o seguinte: quando um vendedor anunciava a venda de um carro na internet, o criminoso ligava pedindo informações e alegando que o interessado seria um parente seu, um amigo ou um funcionário. O vendedor, por sua vez, acreditava e agendava uma visita para conhecer o veículo. Mas, ao mesmo tempo, o criminoso entrava em contato com alguém que queria comprar o veículo e dizia que ele era parente do vendedor. Desse modo, o criminoso convencia tanto o vendedor quanto o comprador de que ele era uma pessoa de confiança. E, tanto para um quanto para outro, fazia as negociações para a venda do veículo. Por fim, informava ao comprador uma conta corrente para que ele fizesse o depósito e, assim que feito, o estelionatário mandava ao vendedor um comprovante de depósito falso.

(Alice Martins Morais/Diário do Pará)

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