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Fazer cirurgias plásticas exige cuidados de médicos e pacientes

A morte por embolia pulmonar da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, após fazer um procedimento estético, no Rio de Janeiro, no último dia 15 de julho, colocou em pauta, mais uma vez, a discussão no País sobre os cuidados a serem tomados antes de fazer um

A morte por embolia pulmonar da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, após fazer um procedimento estético, no Rio de Janeiro, no último dia 15 de julho, colocou em pauta, mais uma vez, a discussão no País sobre os cuidados a serem tomados antes de fazer uma cirurgia plástica. Afinal, o levantamento mais recente divulgado pela Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas (SBCP) mostra que, a cada dois anos, o númerodepessoas queprocuram o recurso aumenta, emmédia, em184mil. Em 2014, foram feitas 1.288.800 cirurgias plásticas, sendo 60% estética e 40% reparadoras.

Já em 2016, a procura subiu para 1.472.435 de cirurgias, sendo 57% estética e 43% reparadoras. No entanto, os especialistas alertam: a busca por um corpo perfeito requer uma série de condições e prudências do paciente e do médico. A escolha do profissional e o local do procedimento podem ser a diferença nos riscos à deformidade do corpo ou erros irreversíveis que levam à morte.

É preciso levar em conta que os médicos habilitados para fazer os procedimentos devem ter especialização. A formação do cirurgião plástico é diferenciada. Após os seis anos da graduação em medicina, ele passa pela formação de cirurgião geral, de dois anos, antes de cumprir mais três anos em cirurgia plástica, somando, no mínimo,11 anos de formação.

Segundo a SBCP, o País conta com quase 12 mil profissionais membros da Sociedade. No Pará, são 61. O médico não é obrigadoa ser registrado na entidade, mas o registro garante maior segurança na pesquisa do paciente. A indicação de pacientes com bons resultados não é o único parâmetro antes de escolher um profissional. “A pessoa deve verificar se o médico está inscrito no CRM local e se a clínica tem alvará de funcionamento da Anvisa e da Prefeitura”, ressalta Fabiel Vendramin, presidente da regional paraense da SBCP.

No caso da bancária, o médico Dênis Furtado, o “Dr. Bumbum” fez o procedimento em sua cobertura, local inadequado, segundo repudiou, em nota, a SBCP. A escolha do local também depende da complexidade da cirurgia, do tempo estimado e do tipo de anestesia.

INTERNET

Assim como a internet é um meio para pesquisar a conduta dos profissionais, ela também ajuda a criar uma falsa imagem. Vendramin alerta para a propaganda nas redes sociais. “Ao ver médicos que postam fotos de bons resultados, técnicas inovadoras, procedimentos que apenas eles dizem fazer: tome cuidado”, observa.

O Dr. Bumbum tinha mais de 600 mil seguidores e mostrava vídeos com resultados milagrosos. A divulgação de fotos de antes e depois dos procedimentos fazem maior sucesso na internet, entretanto, no Código de Ética da Medicina tem uma norma proibindo a divulgação - tanto para fins publicitários, quanto informativos.

Preços podem variar entre R$ 9 mil e R$ 15 mil

Em uma pesquisa feita pela reportagem, verificamos que os preços podem variar bastante. No orçamento de uma cirurgia de prótese de seio de 300 ml a diferença foi de até R$ 6 mil.

Após a consulta, o mais barato cobrou R$ 9 mil, já no mais caro, o procedimento sairia por R$ 15 mil. No entanto, não há uma tabela que determine os preços. “Temos de levar em consideração a internação, a duração e a equipe”, destaca Vendramin. O médico garante que as mortes recorrentes às cirurgias plásticas são pontuais.

Os casos geralmente são ocasionados por embolia ou falta de sangue, com problemas de anemia, por exemplo. “No Pará, são pouquíssimas as ocorrências. Antes de fazer os procedimentos, são pedidos vários exames para atestar as condições de saúde do paciente”, completa.

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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