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Lixo e sujeira tomam conta das feiras livres de Belém

Sujeira, mau cheiro e a falta de infraestrutura são alvos das reclamações de feirantes e consumidores de feiras livres de dois grandes bairros de Belém. Na Feira do Entroncamento, na Marambaia, por exemplo, o lixo invade a calçada e atrapalha a circulaçã

Sujeira, mau cheiro e a falta de infraestrutura são alvos das reclamações de feirantes e consumidores de feiras livres de dois grandes bairros de Belém.

Na Feira do Entroncamento, na Marambaia, por exemplo, o lixo invade a calçada e atrapalha a circulação de pessoas, o que já é difícil devido a pavimentação defeituosa. “Infelizmente, o poder público não nos garante nada”, reclama a dona de casa Maria Mendonça, 53 anos, que fazia suas compras da semana na manhã de ontem.

“Aqui tinha de ter uma padronização e uma limpeza. As pessoas precisam ter garantia de higiene”, reivindica. Para ela, o maior problema da feira é realmente o lixo, que por ali não é depositado em local adequado e acaba ficando espalhada por entre as barracas.


(Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)

O vice-coordenador da Associação de Feirantes do Entroncamento, Paulo Espírito Santo, conta que a coleta de lixo é feita, mas que não há uma fiscalização adequada. “Precisa organizar os containers, separá-los do espaço da feira e fiscalizar para que o lixo seja despejado no lugar certo, sem obstruir a calçada”, demanda o feirante.

Ele reclama também da falta de pavimentação e do calçamento de baixa qualidade que em pouco tempo já se encontra quebrado. “Foi mal feito, não durou muito tempo. Aqui precisa de asfaltamento para poder organizar as barracas”, comenta. Outro problema citado por Espírito Santo foi o isolamento sofrido pela feira após o início das obras do BRT. “Diminuiu muito o fluxo e a gente só saiu prejudicado. Sem falar na insegurança”, denuncia.

(Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)

NO TAPANÃ

Outro ponto que também passa por problemas similares é a Feira do Tapanã, no conjunto Cordeiro de Farias. Ali a desordem domina a paisagem, com barracas ocupando a via completamente impedindo, inclusive, a entrada do caminhão de coleta de lixo.

“Às vezes, ficam três dias sem fazer coleta porque o caminhão não consegue entrar. Fica uma imundice”, reclama a comerciante Áurea Barata, 46, dona de um armarinho na rua da feira. “Eles jogam tudo nesse corredor, até bicho morto, fica horrível. Até tapuru dá, um cheiro muito forte, fica difícil trabalhar”.

Outra reclamação é a desorganização das barracas. “Eles colocam freezers e mesas no meio da calçada, impedindo a passagem das pessoas. Dia de pico isso fica um caos, ninguém consegue se mexer”, conta a também comerciante Maria Braga, 40. De acordo com ela, as barracas da feiras deveriam ser desmontadas todos os dias, mas elas ficam fixas na pista.


(Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)

O que diz a Prefeitura

A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), informa que vai fazer um levantamento no entorno dos locais citados na reportagem para que as vias possam ser incluídas na operação tapa-buraco e nos serviços de limpeza de bueiros.

Já a Secretaria Municipal de Economia (Secon) diz que mantém equipes fixas e volantes nas feiras do Entroncamento e do Cordeiro de Farias.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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