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Paciente que se alimenta por sonda tem atendimento negado nos hospitais municipais

Um paciente de 48 anos, que usa sondas para se alimentar e para ingerir líquidos, está desde a última terça-feira (24) sem poder se nutrir ou se hidratar porque o acessório foi retirado acidentalmente por ele. Ao buscar ajuda no Pronto Socorro da 14 de

Um paciente de 48 anos, que usa sondas para se alimentar e para ingerir líquidos, está desde a última terça-feira (24) sem poder se nutrir ou se hidratar porque o acessório foi retirado acidentalmente por ele. Ao buscar ajuda no Pronto Socorro da 14 de Março e outros postos de saúde de Belém, a família foi apenas informada de que o “procedimento não poderia ser feito”, segundo denúncia feita pela filha do paciente nesta quarta-feira (25).

A situação de desespero está sendo enfrentada pelo paciente Edmundo da Silva Nascimento, que teve sequelas neurológicas após uma queda sofrida no último dia 8 de dezembro. Desde então, ele passa praticamente o dia todo em uma cama, dentro da própria casa, dependendo de sondas para alimentação, hidratação e evacuação.

No entanto, o paciente retirou a sonda acidentalmente ontem e, após a família procurar ajuda no Pronto Socorro da 14 de Março, recebeu a resposta de que o procedimento de recolocação da sonda não seria feito no local, de acordo com informação de Jéssica Nascimento, filha do paciente.

“Ele está ficando desidratado. Não se alimenta desde ontem. Nós não temos mais dinheiro para condução, para ficar levando-o de posto em posto. Nós dependemos da ajuda dos outros para custear essa condução. Ele vai acabar morrendo”, explica Jéssica.

Além da situação urgente enfrentada, Edmundo passa por diversas outras dificuldades: a família relata que não consegue consulta com fonoaudióloga pela Prefeitura de Belém para fazer o tratamento que levaria o paciente a normalizar os movimentos da face.

Para piorar, por passar muito tempo deitado em uma cama, o corpo de Edmundo já acumula feridas, que são tratadas pelos próprios familiares do paciente.

O DOL encaminhou solicitação de nota para a Prefeitura de Belém e Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) questionando como a família do paciente deve proceder para resolver a situação. O portal aguarda retorno.

(DOL)

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