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Brasileiros usam os 'bicos' para complementar renda

Somente no primeiro semestre deste ano, 64% dos brasileiros realizaram algum tipo de bico para complementar a renda. No mesmo período, 83% dos consumidores tiveram que realizar cortes nos gastos para conseguir enfrentar a crise. Os dados são apontados por

Somente no primeiro semestre deste ano, 64% dos brasileiros realizaram algum tipo de bico para complementar a renda. No mesmo período, 83% dos consumidores tiveram que realizar cortes nos gastos para conseguir enfrentar a crise. Os dados são apontados por um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

A pesquisa entrevistou quase 900 consumidores, entre homens e mulheres acima de 18 anos e de todas as classes sociais, nas 27 capitais do país. O que se observou é que, mesmo com a sinalização de superação da chamada recessão econômica, a maioria dos brasileiros ouvidos pelo estudo ainda sentem os efeitos da crise.

Quando se fecha o foco apenas nas classes C, D e E a proporção de pessoas que precisaram recorrer aos trabalhos extras sobe para 70% dos entrevistados. Desde que iniciou a vida profissional, há cerca de 17 anos, Venon Neto, 38 anos, procurou conciliar as atividades como analista de suporte e Dj.

"Eu concluí o curso de processamento de dados em 2000 e, desde 2001, venho desenvolvendo esse trabalho de informática e o de Dj em paralelo”, estima. “Antigamente eu dizia que ser Dj era um hobby, mas a partir do momento que você começa a ganhar dinheiro por aquilo, ele passa a ser complemento orçamentário”.

A rotina é intensa. De segunda a sexta-feira, Venon atua na área da informática no período de 8h às 18h. Nas noites de sexta-feira atua como Dj residente em uma casa de shows. Já os sábados e os domingos são reservados para a atuação, também como Dj, em eventos particulares, como casamento, festas de 15 anos, formaturas.

CORTES

Apesar de praticamente não ter folga, Venon avalia que a situação atual não permite dispensar o trabalho extra. “Não está dando para abrir mão. Para continuar mantendo o nível de padrão de vida que eu tenho hoje, tenho que ter as duas fontes de renda”, considera. “Quem sabe daqui a algum tempo eu possa abrir mão de um deles”.

Além dos trabalhos complementares, os entrevistados pela pesquisa apontaram a necessidade de realizar cortes no orçamento para conseguir enfrentar os efeitos da crise. Dentre os itens reduzidos, 67% afirmaram ter cortado ou reduzido as refeições fora de casa. Já 57% realizaram cortes nas compras de roupas e calçados e 55% cortaram itens que não são de primeira necessidade em supermercados.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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