No Pará, o índice de confirmação de reservas em meios de hospedagem neste mês de férias escolares é o mais baixo dos últimos dez anos. O levantamento feito pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Pará (SHRBS-PA) constatou que para esta segunda quinzena de julho, a média de reservas confirmadas é de 55% da capacidade de leitos disponíveis, ou seja, apenas um pouco mais da metade.
Os dados foram levantados junto aos empreendimentos que são associados à entidade sindical e que estão localizados nas cidades que possuem praias e balneários.
Tendo ainda dois finais de semanas de alta temporada, o momento é propício para negociações de valores e pacotes. Salvaterra, no Marajó, Salinópolis e o distrito de Marudá, no nordeste paraense, são os locais que apresentam os maiores números de confirmação de reservas.
Em anos anteriores, por exemplo, o total de reservas confirmadas em meios de hospedagem neste período já totalizava cerca de 90% da capacidade disponível.
Para o Sindicato, vários são os fatores que ajudam a compreender a baixa de reservas. Entre elas, a baixa divulgação do turismo no estado - que precisa ser mais intensa; e ainda o aumento pela procura de aluguel de imóveis (casas e apartamentos) para a temporada.
Ppromoções de passagens feitas em meados de junho e início de julho por diversas companhias aéreas com destinos para outras cidades e capitais brasileiras pode ter ajudado na baixa de reservas.
Outro fator observado pelo Sindicato, foi o crescimento no número de empresas que promovem excursões a baixo custo para cidades fora do Pará, principalmente para Carolina (MA) e Fortaleza (CE), contribuindo para que os turistas procurassem outros destinos.
Em Belém, os meios de hospedagem lutam para se manter
Não é de hoje que os meios de hospedagem na capital paraense buscam novas alternativas para driblar a crise.
Apesar do enorme potencial turístico, o centro urbano de Belém não está na rota do turismo de verão, o que faz com que os meios de hospedagem registrem um baixo movimento, segundo o Sindicato.
Diante disso, entre as alternativas que os empresários apostam é a abertura dos restaurantes para clientes externos (não hospedes) que acabam por poder usufruir da área da piscina e salões de jogos.
(DOL)
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