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Idoso vive drama para conseguir leito em Ananindeua

Há três meses, o pescador José Otávio Monteiro Cabral, 63, luta pela vida. Ele foi diagnosticado com problemas nos dois rins, que funcionam em apenas 18%. Segundo os médicos, somente um procedimento cirúrgico de limpeza no órgão poderá salvar o idoso. Pa

Há três meses, o pescador José Otávio Monteiro Cabral, 63, luta pela vida. Ele foi diagnosticado com problemas nos dois rins, que funcionam em apenas 18%. Segundo os médicos, somente um procedimento cirúrgico de limpeza no órgão poderá salvar o idoso.

Paralelamente, ele vive outro dilema: a dificuldade de conseguir leito. A cada dia que passa, o desespero da família aumenta, pois todos os recursos disponíveis para seguir com a internação já se esgotaram.

O tratamento do pescador começou a ser feito no Centro de Hemodiálise de Ananindeua, na Grande Belém, município onde ele mora com a mãe, no bairro do Coqueiro. Porém, os nefrologistas que os acompanhavam informaram que no local não há infraestrutura para fazer o procedimento cirúrgico. “Pelo SUS, ele foi encaminhado para Belém, mas o pedido voltou por não ser a cidade onde ele mora”, conta a irmã Maria do Socorro Cabral, 56.

Com o encaminhamento negado, a família procurou Ministério Público, em Ananindeua, no dia 4 de junho deste ano. A 4° promotoria fez uma recomendação à Prefeitura do município, pedindo a internação do pescador o mais rápido possível, mas o pedido não foi acatado e até ontem o idoso estava em casa. “Meu irmão está mal. Tem febre, dores, está emagrecendo. Estamos sem saber o que fazer”, lamenta.

Na época, a Secretaria Municipal de Saúde providenciou um atendimento ao idoso, na Unidade de Águas Lindas, mas apenas isso. “Ele foi consultado e fez alguns exames”, lembra. Inconformada com a demora, a irmã voltou ao Ministério Público e o promotor do caso disse que o próximo passo seria executar uma ação contra a Prefeitura e cobrar multas.

O procedimento feito em hospital particular custa, em média, R$ 15 mil, quantia fora da realidade da família. Otávio, que também é hipertenso e convive com sequelas de um Acidente Vascular Cerebral, toma um remédio no valor de R$ 100 a caixa, que dura oito dias.

RESPOSTA - A Prefeitura de Ananindeua informa que até amanhã o paciente será encaminhado para internação e realização do procedimento necessário

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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