Liberado às 15h10 de ontem (16), o trânsito no cruzamento das avenidas Centenário e Independência com a Augusto Montenegro, sentido Ananindeua, surpreendeu motoristas e gerou transtornos. Isso por que não havia nenhuma orientação de agentes de trânsito próximos do local, que deveriam estar na Centenário, esquina com a passagem Lameira Bittencourt, bairro Benguí, onde o desvio ao sentido contrário era feito com blocos de concreto durante a interdição. Um casal de funcionários da empresa responsável pela obra direcionava os condutores qual rumo seguir.
(Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)
“A gente fica na dúvida. Não tem nenhuma informação para indicar se pode seguir direto ou continuar fazendo o desvio de antes. É complicado. Vem outros carros atrás e a gente não sabe para onde ir”, reclamou Robson Carvalho, autônomo. “A Prefeitura de Belém informa uma coisa e depois faz outra. Desde o início foi assim. Tomara que os trabalhadores e a Prefeitura se entendam e não deixam a gente confuso também”, comentou Almir dos Santos, aposentado.
A mudança no tráfego faz parte das obras de rebaixamento das pistas que passam sob o elevado “Engenheiro José Augusto Affonso”, localizado naquele cruzamento. A pista concluída e liberada ontem se torna mão dupla a partir de hoje (17), até o fim das obras de rebaixamento. A nova etapa tem previsão de ser concluída em até 45 dias. Nesse período, toda a pista no sentido contrário – Ananindeua – Belém, fica fechada para receber os mesmos serviços de escavação, drenagem, terraplenagem e pavimentação.
Também continuam em obras as duas pistas laterais até a rampa que dá acesso ao elevado, em ambos os sentidos da Augusto Montenegro. Portanto, o tráfego na Centenário rumo à Independência está normalizado. Mas quem tiver vindo no sentido contrário, terá de fazer o desvio indicado por blocos de concreto. O rebaixamento da avenida Augusto Montenegro sob o elevado, foi para garantir o tráfego de ônibus e caminhões até altura máxima de 5,5 m, como exige o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
(Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)
Os transtornos têm prejudicado pedestres e ciclistas que reclamam que enfrentam riscos no trecho devido à falta de sinalização. “Desde que essas obras começaram, esse trecho ficou perigoso. Além de ficar deserto, piora sem sinalização. A gente fica perdido”, comenta Aline Cristina, de 25 anos, atendente, moradora no bairro Parque Verde.
A bicicleta é o único meio de transporte para pintor Manoel do Rosário, 33, ir e vir para o trabalho. E ele diz enfrentar perigos todos os dias. “Não tem sinalização nem informação nenhuma. A gente corre risco. Passa em meio aos carros e em meio a obra. É difícil encarar esse caos”, avalia.
(Michelle Daniel/Diário do Pará)
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