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ESPORTE BRASIL

França vence com frieza e estratégia

Sem abrir mão de seu poderoso contra-ataque, arma decisiva ao longo de toda a Copa, a França de Didier Deschamps passou alguns aperreios na final, foi dominada pela Croácia em boa parte da partida, mas triunfou pela objetividade no aproveitamento das chan

Sem abrir mão de seu poderoso contra-ataque, arma decisiva ao longo de toda a Copa, a França de Didier Deschamps passou alguns aperreios na final, foi dominada pela Croácia em boa parte da partida, mas triunfou pela objetividade no aproveitamento das chances surgidas. É o segundo título mundial do país que inaugurou os mundiais de futebol.

Poucas seleções foram tão precisas e certeiras nas ações ofensivas quanto a França. Desde a fase de grupos, o time já se diferenciava pela maneira letal como destroçava os sistemas defensivos mais desatentos.

Nos confrontos eliminatórios, frente a oponentes mais qualificados, agiu com mais pragmatismo ainda. Baseou sua força nas habilidades de Pogba e Kanté, se desdobravam na marcação e na recuperação de bola, e na categoria de Griezman para abrir espaços nas defesas inimigas, seja conduzindo a bola ou lançando seus companheiros mais avançados.

Para completar, a França teve Mbappé, veloz e driblador, fazendo o papel de demolidor de defesas pelo lado direito do ataque. Esse conjunto bem balanceado responde pela vantagem obtida na fase aguda do Mundial. Nem mesmo a presença de um poste como Giroud no ataque foi capaz de enfraquecer a afinada orquestra de contragolpes montada por Deschamps.

A França foi surpreendida pela pressão inicial imposta por Modric e seus companheiros. A Croácia cercou a área e quase abriu o placar. Só que, aos 17 minutos, Griezman cavou falta na intermediária e se encarregou da cobrança. A bola desviou em Mandzukic e enganou o goleiro Subasic.

Apesar disso, dez minutos depois, Perisic igualou o placar, fazendo um golaço em jogada que teve linha de passe na área francesa. O gol deu ao jogo seu período de maior equilíbrio (e justiça) até então. Com paciência e disciplina, a França resistia ao cerco croata e ia tocando bola no meio.

Penal assinalado pelo VAR, marcando presença histórica em final de Copa do Mundo, deu nova vantagem à França, que não mais permitiu a aproximação croata no marcador. Griezman, melhor do jogo, converteu a penalidade nascida de uma bola que resvalou no braço de Perisic.

Na etapa final, que teve de novo um começo forte da Croácia, chegando a ter 60% de posse de bola, a França voltou a se impor pelo contra-ataque. Mbappé quebrou a pressão croata aos 6’ com uma impressionante arrancada de 25 metros que só parou diante do goleiro Subasic.

Sem Kanté, substituído por N’Zonzi, a seleção francesa se fechava e esperava o instante de dar o bote. Aos 13’, Pogba lançou Mbappé, que foi à linha de fundo e tocou para Griezman, que recuou para o volante concluir o lance que havia começado. França 3 a 1.

A Croácia jogava mais, distribuía bem o jogo, mas era punida pela velocidade e técnica apurada do trio francês. Pelas leis imutáveis da objetividade, resultado merecido. A partir desse momento, com o peso do cansaço acumulado após tantas batalhas, o quarto gol surgiu quase naturalmente: aos 19’, Mbappé finalizou outro contragolpe perfeito.

Ainda havia espaço para mais um gol croata e quem colaborou para isso foi o goleiro Lloris, que resolveu fazer uma graça e permitiu a Mandzukic tocar sutilmente para as redes. A Croácia não teve mais forças para coordenar jogadas, apesar da valente insistência.

O título fica nas mãos da seleção que batalhou por ele e que, mesmo sem maior brilho, soube escolher a estratégia vitoriosa.

Modric, melhor da Copa, simboliza a indômita Croácia

Era mais ou menos previsível que o troféu de melhor da Copa iria para o pequeno Hobbit croata. Luka Modric foi de longe o jogador mais importante e cerebral do torneio, conduzindo seu time a uma inimaginável decisão de título. Vale lembrar que há pouco mais de um mês a equipe croata levou um baile do Brasil na fase de preparação para o Mundial.

Modric conquistou o troféu pelo que fez, mas também por representar brilhantemente a incrível esquadra que desafiou a descrença generalizada para se tornar vice-campeã do mundo. Escolha justíssima.

Leão tropeça e entra na zona do desespero

O Remo cumpre nesta Série C todos os itens do manual do rebaixamento. Contratou muito mal, trocou de técnicos na competição e não consegue formatar um time minimamente competitivo para superar adversários sofríveis. O empate em 0 a 0 contra o Botafogo-PB, sábado à tarde, tornou a situação desesperadora para os azulinos. A tabela está afunilando. Restam quatro jogos, dos quais o Remo precisa vencer três para não cair.

Com Isac no comando do ataque, o time foi errático e atrapalhado nas tentativas de produzir manobras criativas no ataque. Facilitou o trabalho da zaga adversária com cruzamentos sem rumo durante quase todo o jogo.

Desta vez, o Remo só levou perigo em três momentos: um cabeceio de Isac, um chute de Rodriguinho e uma finalização de Nininho. Muito pouco para quem precisava sufocar o adversário e produzir situações de gol. Além da pouca inspiração dos homens de frente, o time sentiu muito a ausência de Everton, principal articulador da equipe.

(Gerson Nogueira/Diário do Pará)

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